Boicote ou fiasco? Harry e Meghan perdem popularidade — e contratos
Estagnados e sem projetos no horizonte, o casal supostamente se sente encurralado pelo histórico monárquico e busca fazer as pazes com a família
Ex-membros oficiais da família real britânica, o príncipe Harry e a duquesa Meghan Markle deixaram seus postos monárquicos para investir em uma vida sob os holofotes de Hollywood em 2020. Desde então, eles fundaram a produtora Archewell, filmaram uma série documental para a Netflix, gravaram podcasts exclusivos do Spotify, compraram direitos para adaptações e prestaram uma entrevista bombástica para a apresentadora Oprah — antes de revelarem mais detalhes sobre a pomposa casta que deixaram na autobiografia O Que Sobra, de Harry. Meros 3 anos depois, no entanto, o material parece ter acabado.
Segundo o jornal Express, uma série de projetos frustrados e parcerias publicitárias interrompidas faz com que o casal acredite que a realeza ainda esteja se vingando pela rixa iniciada. Um informante próximo aos dois revelou ao jornal que o sucesso de suas empreitadas do passado não é refletido por expectativas promissoras: “Houveram negociações com marcas de alto nível que pareciam ideais, mas não foram para frente. Depois disso, essas empresas procuraram outros representantes dentro da família real”.
Dentre tais casos, a grife Dior teria ferido o par ao negar uma parceria concreta para, então, estabelecer laços com a rainha consorte Camilla, além de contratar a atriz Meg Bellamy — que vive Kate Middleton em The Crown — como garota propaganda.
Desde que estabeleceu contrato com a agência de talentos William Morris Endeavor, em abril, Meghan não iniciou um trabalho sequer. Enquanto isso, o casal encerrou contrato com a plataforma Spotify — chamados de “vigaristas” pelo executivo Bill Simmons — e também suspenderam a produção de outro documentário para a Netflix. De acordo com a fonte do Express, a estratégia agora é “tentar reparar o dano que causaram à família real e esperar que tal conexão os tire das trincheiras”.
Para além do possível “boicote”, outra teoria é que o foco de ambos em discutirem as dinâmicas internas da realeza gastou a paciência do público e os arrancou credibilidade — valor especialmente desgastado pela prosa constrangedora e falta de foco do livro escrito por Harry, em que demonstra pouca capacidade intelectual para ir além da simples fofoca ou sensacionalismo.
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