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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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‘Avatar: O Último Mestre do Ar’: as principais mudanças do live-action

Série da Netflix é a segunda tentativa de levar personagens queridos da animação para o "mundo real" e altera pontos importantes da trama

Por Thiago Gelli 22 fev 2024, 11h27

Inspirada pelo sucesso de animes como Naruto, a produtora americana Nickelodeon decidiu em 2005 adaptar o gênero para si, e assim nasceu Avatar: A Lenda de Aang, criada pelos animadores Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko. Madura e cheia de ação, a série logo captou o público infantil do canal, mas também chamou a atenção de adultos, pegos de surpresa por personagens carismáticos e temas como guerra e tirania. Mais de 15 anos depois, a obra de três temporadas é um clássico infantojuvenil, ganhou um prêmio Peabody, gerou o spin-off A Lenda de Korra, foi adaptada para o cinema por M. Night Shyamalan e, agora, chegou à Netflix com o subtítulo O Último Mestre do Ar e 8 episódios protagonizados por gente de carne e osso. As mudanças da nova versão, entretanto, não param por aí.

A premissa, por sua vez, continua a mesma: em um mundo fantástico inspirado pela Ásia e Ártico, quatro nações são capazes de manipular, respectivamente, um dos quatro elementos: água, fogo, terra e ar. Quem mantém o equilíbrio entre poderes é o Avatar que dá título à série, capaz de manejar todos. Único sobrevivente do povo do ar, o menino Aang, de 12 anos, é o escolhido para tal tarefa magnânima, mas para isso deve enfrentar os líderes truculentos do fogo com a ajuda dos amigos Kattara, Sokka e Toph. As escolhas estéticas e narrativas, porém, diferem.

Violência acrescida

O ator Gordon Cormier dá vida aos poderes de Aang
O ator Gordon Cormier dá vida aos poderes de Aang (Netflix/Divulgação)

Apesar de lidar com temas pesarosos, a animação original jamais retratou diretamente o genocídio do povo do protagonista. A série live-action, por sua vez, já começa com o fatídico ocorrido. Durante um festival celebratório, mestres do ar de toda parte se unem para assistir à passagem de um cometa, quando soldados do fogo invadem o local e atacam todos os presentes. A cena não derrama sangue, dada a classificação 12 anos, mas incinera múltiplos personagens e intensifica a tragédia inerente ao personagem, que foge e fica congelado por um século antes de ser resgatado.

Identidade esclarecida

Aang e amigos usam o bisão voador Appa para viajar entre nações
Aang e amigos usam o bisão voador Appa para viajar entre nações (Netflix/Divulgação)

Outra mudança imediata e drástica é que, logo antes do ataque a seu povo, Aang é convocado por anciões e descobre que será encarregado do posto de Avatar, algo que, na série original, ocorre apenas quando o personagem chega aos 16 anos. Segundo o criador da série, Albert Kim, a escolha de alterar a introdução da história foi feita para “mostrar ao público que não somos a animação” e surgiu da necessidade de “destrinchar arcos e remixá-los para que fizessem sentido em um drama serializado”.

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Misoginia atenuada

Ian Ousley como Sokka
Ian Ousley como Sokka (Netflix/Divulgação)

Outra novidade que fãs podem esperar é uma versão repaginada de Sokka (Ian Ousley), parceiro do protagonista e alívio cômico da narrativa, que exibia comportamentos imaturos e machistas no início da animação, antes de amadurecer seu ponto de vista ao longo da série. Segundo a atriz Kiawentiio, que interpreta Katara, irmã do personagem, as falhas de caráter foram muito atenuadas no live-action: “Tiramos o elemento do quão machista Sokka era. Existem vários momentos duvidosos na animação original”, disse.

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