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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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As lacunas deixadas por ‘Stranger Things’ que frustram os fãs

Final da série da Netflix entregou pouco do entretenimento prometido e mostrou medo dos produtores de mudanças drásticas na trama

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jul 2022, 15h26 - Publicado em 4 jul 2022, 12h09

ATENÇÃO: o texto a seguir contém spoilers do final da quarta temporada de Stranger Things.

Com uma morte e “meia”, o volume 2 da quarta temporada de Stranger Things chegou à Netflix na última sexta-feira, 1º, e frustrou fãs da série ao longo do fim de semana com um desfecho cheio de lacunas. Apesar de os produtores terem prometido um “banho de sangue” com muitos corpos a serem contados, apenas Eddie (Joseph Quinn) de fato morreu na história. Havia também a expectativa de que Max (Sadie Sink) deixasse a trama, mas a personagem sobreviveu, ainda que de forma dolorosa, ao segundo ataque de Vecna (Jamie Campbell Bower), entrando em coma com braços e pernas quebrados, além de cega. Todo o resto do elenco com dezenas de atores sobreviveu ao Mundo Invertido dominado pelo vilão.

O quarto ano da série criou tantos enredos paralelos que as cenas para amarrar os desfechos ficaram muito rápidas. Um exemplo disso foi o tão esperado reencontro de Eleven (Millie Bobby Brown) com Hopper (David Harbour), em que pouquíssima emoção foi entregue. Até a discussão de relacionamento entre Nancy (Natalia Dyer) e Jonathan (Charlie Heaton) foi escanteada, além de os flertes entre ela e Steve (Joe Keery) também terem sido abandonados. A revelação de que o amor de Mike (Finn Wolfhard) era o maior combustível dos poderes de Eleven não foi só clichê como também um pouco boba.

O solo de guitarra de Eddie pouco antes de sua morte acaba sendo a cena mais memorável do final da quarta temporada. Mas, em um compilado de mais de três horas, é frustrante que apenas essa sequência segure a onda da trama. Os dois últimos capítulos provaram que os irmãos Duffer têm medo de matar protagonistas, preferindo se manter em um lugar confortável para a quinta e última temporada. Com tantos finais felizes e apenas alguns pontos em aberto, como a rachadura do Mundo Invertido e suas consequências, eles acabam apenas deixando uma impressão negativa: desse jeito, a série bem que podia ter acabado no quarto ano.

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