Decreto das armas não passa na avaliação psicológica
Como o assunto ainda tem de passar pela Câmara, Bolsonaro pretende pedir ajuda a Donald Trump
Flexibilizaram a flexibilização do porte de armas no Brasil, que era ponto central da campanha de Jair Bolsonaro a presidente. O decreto bateu mal no Senado, que enterrou as ideias armamentistas do Planalto. Nos bastidores, dizem que o problema foi a avaliação psicológica. O decreto não junta lé com cré e se comunica de forma ainda mais estranha que os tuítes do Zero Dois, o Carluxo. A começar pela lógica de que quanto mais armas menos violência, o que vai contra estudos feitos no mundo inteiro.
Como o assunto ainda tem de passar pela Câmara, Bolsonaro pretende pedir ajuda a Donald Trump, que também acredita na máxima de que armas defendem a vida. Mas o presidente americano não respondeu a suas mensagens. Está ocupado explicando como afirma não querer guerra contra o Irã se está enviando milhares de soldados para lá.
Publicado em VEJA de 26 de junho de 2019, edição nº 2640
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