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‘Quadros nas paredes balançaram’, diz testemunha do tremor no RS

Dois prédios foram parcialmente evacuados em Passo Fundo, onde 'ecos' de terremotos são comuns

Por Sperb Atualizado em 2 abr 2018, 18h00 - Publicado em 2 abr 2018, 16h35
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  • No norte do Rio Grande do Sul, na cidade de Passo Fundo, prédios foram evacuados e os bombeiros receberam diversos telefonemas por causa do tremor de terra na manhã desta segunda-feira. A VEJA, o professor de física Álvaro Becker da Rosa, da Universidade de Passo Fundo (UPF), explicou que os abalos percebidos na cidade gaúcha e em outros estados brasileiros foram um “eco” do terremoto de 6,8 graus que atingiu o sul da Bolívia.

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    As pessoas que estão no alto dos prédios sentem os tremores com mais intensidade do que quem está na rua, explicou Becker da Rosa. “É como balançar um prato de gelatina: a base balança bem pouco, mas o topo vai balançar bastante”, exemplifica o professor sobre os “ecos”.

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    De fato, dos prédios mais altos é de onde partiu a maioria das chamadas ao Corpo dos Bombeiros do município. Pelo menos sete prédios com mais de dez andares e três residências com três pavimentos sentiram mais fortemente os tremores. De acordo com o sargento Dagoberto da Cunha Vieira, do Corpo de Bombeiros, dois prédios foram evacuados parcialmente, o Hospital São Vicente de Paulo e o fórum.

    “Por orientação dos bombeiros, os engenheiros dos prédios avaliaram as construções e verificaram que não há rachaduras ou risco. Nenhum dano foi causado e, o mais importante, não há nenhuma vítima”, disse o sargento a VEJA. Por volta das 10h50, quando o tremor foi sentido na cidade, o telefone dos bombeiros tocou pela primeira vez. Foram dez chamadas no total.

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    “A gente percebeu o tremor nas mesas e os quadros nas paredes balançaram. O nosso prédio tem uma estrutura subterrânea profunda, então sentimos mais o tremor do que em outras construções próximas”, contou Rodrigo Marcondes Sardi, gerente de comunicação do Hospital São Vicente de Paulo. Sardi trabalha há dezoito anos no local e já sentiu tremores em outras ocasiões, incluindo duas em 2017, mas acredita que o de hoje foi o mais intenso até agora.

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    “Esse fenômeno não é incomum para sismos com essas magnitudes. Grande parte das pessoas em andares mais altos de prédios pôde sentir a vibração das ondas emitidas por esse tremor que ocorreu a mais de 1.500 quilômetros de distância”, disse o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), em nota. 

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