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Primeiro caminhão elétrico do país será recarregado na tomada

Modelo da Volkswagen foi apresentado em Porto Alegre e vai circular em 2018

Por Paula Sperb
14 nov 2017, 10h34
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  • Menos barulhento do que um pequeno secador de cabelo, o primeiro caminhão 100% elétrico do Brasil poderá ser recarregado em uma tomada, como um celular. O e-delivery, da Volkswagen, foi apresentado em Porto Alegre nesta segunda durante o 35º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, e vai circular a partir de 2018.

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    Silencioso e sem emitir poluentes, o e-delivery vai gerar energia para suas funções até mesmo a partir do uso do freio. Isso porque o veículo foi desenvolvido para rodar em meio urbano, especialmente para entrega de cargas. O popular “freia e arranca” dos caminhões de carga e descarga vai ajudar o carro a se movimentar nas ruas.

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    A bateria do modelo consegue aguentar um dia inteiro nesse tipo de função, com autonomia de 200 km. “Um caminhão com uso urbano percorre de 60 a 100 km por dia, aproximadamente”, disse a VEJA Mithermayer Menabó Júnior, gerente da área de Elétrica da MAN, fabricante da Volkswagen.

    A ideia é que o caminhão seja usado durante o dia para entregas e recarregue a bateria à noite. Em cerca de quatro horas a bateria está carregada. O caminhão não foi planejado para transporte de cargas em estradas, mas para ser usado na cidade.

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    A primeira empresa a adotar o caminhão elétrico da Volkswagen é a Ambev, que vai usar dois veículos e-delivery nas ruas de São Paulo para distribuir cervejas e refrigerantes da marca em mercados, padarias e restaurantes de São Paulo. Segundo o engenheiro alemão Andreas Renschler, presidente e CEO mundial do Grupo Volkswagen Truck & Bus, o caminhão deverá ser comercializado em grande escala a partir de 2020 com capacidade para transportar cargas em modelo de nove ou onze toneladas.

    Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America (à esquerda) e Andreas Renschler, presidente e CEO mundial do Grupo Volkswagen Truck & Bus, apresentam o caminhão elétrico em Porto Alegre (Renato Frasnelli/Divulgação)

    “São Paulo é a cidade típica em que o trânsito para e anda. Vamos aprender com o uso e adaptar para a produção em série do e-delivery”, disse Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America.. De acordo com Cortes, a expectativa é que a bateria tenha durabilidade de cinco a oito anos. Por enquanto, as baterias do tipo íon-lítio LiFePO4 foram fabricadas na China, mas Renschler garante que a Volkswagen está em busca de parceiros da área de energia, no Brasil, para fabricá-las. Todas as outras peças e partes do caminhão são brasileiras.

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    Por ser elétrico, o e-delivery tem 30% menos peças que um caminhão normal, segundo Leandro Siqueira, diretor de Desenvolvimento de Produto da MAN, e pode passar por manutenção em uma oficina mecânica “normal”. Apenas a bateria exige cuidado especializado.

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