Assine VEJA por R$2,00/semana
Ricardo Rangel
Continua após publicidade

As lições do golpe de Trump para o Brasil

Há muito a fazer para impedir o golpe anunciado por Bolsonaro para 2022

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jan 2021, 19h51 - Publicado em 8 jan 2021, 19h49
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Esta semana, pela primeira vez na história, o presidente da primeira e maior democracia do mundo, os EUA, comandou um ataque ao Congresso americano. A tentativa de golpe de Donald Trump traz muitas indagações para o Brasil.

    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O primeiro em quem prestar atenção, claro, é Jair Bolsonaro. Como Trump, Bolsonaro é um presidente golpista, que ataca as instituições democráticas e que age de maneira irracional.

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Qualquer pessoa razoável percebe o óbvio: a tentativa de golpe de Trump foi um desatino, o presidente americano deu com os burros n’água e vai pagar um preço alto. Mas Bolsonaro, como se sabe, não é uma pessoa razoável, não aprende lições. Sua interpretação foi oposta à das pessoas razoáveis: confiante de que vai triunfar onde o americano fracassou, anunciou que pretende criar uma situação “muito pior” se vier a perder em 2022.

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Nada fará com que Bolsonaro deixe de ser golpista, de modo que é melhor observar as pessoas e entidades comprometidas não com ele, mas com a democracia brasileira.

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O que farão nossos parlamentares? Permitirão que o Poder Legislativo esteja sob controle de Jair Bolsonaro durante a eleição de 2022 e na posse do próximo presidente? Essa decisão será tomada em poucas semanas.

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O que farão os comandantes do Exército, general Edson Pujol; da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior; e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez; e os oficiais-generais dos respectivos Altos Comandos para neutralizar a influência nefasta — que prepara a quebra de hierarquia — de Jair Bolsonaro sobre nossas Forças Armadas?

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O que farão o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro  Luiz Roberto Barroso, e o próximo, ministro Edson Fachin, para garantir que a eleição e a posse ocorram sem problemas?

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O que farão os excelentíssimos ministros do Supremo Tribunal Federal para garantir que não haverá risco para a democracia durante a eleição e a posse em 2022?

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O que farão os governadores dos estados para neutralizar a influência tóxica de Bolsonaro, que estimula a sublevação — da qual já vimos um ensaio na greve da polícia no Maranhão — nas PMs? O que farão Pujol e os 14 generais de Exército do Alto Comando para ajudá-los?

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O que fará o governador do Distrito Federal, o bolsonarista Ibaneis Rocha — que provavelmente estará buscando sua própria reeleição — para garantir que a eleição em 2022 correrá tranquilamente e que os apoiadores de Bolsonaro não atacarão o Congresso e/ou o Supremo (como já fizeram no ano passado)?

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    O que farão os administradores das redes sociais — em particular Mark Zuckerberg (WhatsApp e Facebook) e Jack Dorsey (Twitter) — para impedir que Bolsonaro continue a usar suas redes para disseminar mentiras e manipular seus apoiadores?

    Continua após a publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    A democracia brasileira é bem mais frágil do que a americana e faltam apenas 21 meses para a próxima eleição. É bom essa turma começar a se mexer.

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.