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Wyllys está bravo? Recomendo Lexotan, Rivotril e leitura — qualquer leitura

O PSOL deveria ter vergonha de abrigar nas suas fileiras um mero esbirro do PT, mais enfático na defesa do petismo e do governo do que os próprios petistas.

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h13 - Publicado em 28 out 2015, 15h24
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  • Fiquei sabendo que o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) ficou bravinho com o post que publiquei aqui nesta madrugada. É mesmo? Estou cantando e andando pra ele. Que aprenda a ser tolerante com os que não comungam de sua cartilha, seja ela qual for.

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    A propósito: alguém já viu este senhor participar de debates na Câmara? Passa boa parte do tempo, com todo o respeito, futricando com jornalistas e fazendo fofoca nas redes sociais.

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    Num dos seus vídeos, ele enche a boca para atacar o “baixo clero”. Por quê? Wyllys agora é “alto clero”? Ora…

    A verdade é que ele ainda se acha membro do BBB. Seu negócio é criar ondas de opinião, dizer-se vítima de preconceito para poder atacar.

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    Não! Ele não é irrelevante, não! Incentiva a luta de todos contra todos e torna o debate impossível. Jean Wyllys é do tipo que precisa que o mundo seja homofóbico para que ele possa exercer a sua intolerância em nome das vítimas.

    E como, por baixo daquela basta cabeleira, não reside um cérebro privilegiado, ele confessa o que quer. Num de seus vídeos, ele deixou claro que convocou representantes do Movimento Brasil Livre para a CPI dos Crimes Cibernéticos — fora do escopo da comissão, diga-se — para “enquadrá-los”.

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    Quem é ele para enquadrar alguém por crime de opinião?

    Wyllys tem uma desculpa para atacar a discriminar: combater o que ele chama de “oposição de direita ao governo Dilma”. Ainda que houvesse… E daí? Se o PSOL pretende ser oposição de esquerda, por que não poderia haver uma de direita?

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    A verdade é que este senhor usa a razoável visibilidade que o cargo lhe dá para discriminar aqueles de quem não gosta e para lhes pespegar pechas.

    E pode ser virulento e preconceituoso. Ao me atacar certa feita no Twitter, me chamou de “bichona”. É claro que ele não queria me elogiar. Vale dizer: para desqualificar um adversário de debate, Wyllys o chama de “bicha”. Ou por outra: ele chama alguém de “bicha” como ofensa. Se a tal lei fascistoide anti-homofobia estivesse em vigor, ele poderia ser processado. Ou será que a dita-cuja tornará os gays imunes ao crime de homofobia?

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    Para atacar um outro que o questionou, não teve dúvida: chamou-o de “negro e gordo” — também em tom pejorativo. Pior até: sugeriu que o outro estava obrigado a pensar como ele próprio porque “negro e gordo”.

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    Esse cara é patético. Enquanto ele se limitar à sua pantomima submidiática, deixo-o quieto. Se ele quiser usar a Câmara para perseguir pessoas e grupos dos quais discorda, aí não.

    De resto, estou pouco me lixando se Wyllys faz sexo com homem, mulher ou abacaxis. Para mim, ele é um deputado. E ponto. Só me incomodarei nesse particular se ele defender sexo forçado e com crianças.

    Vai, Wyllys, corra lá para a sua Conexão Havana, em homenagem a Cuba, o país que mete na cadeia gays como você.

    O PSOL deveria ter vergonha de abrigar nas suas fileiras um mero esbirro do PT, que já foi reconhecido pela direção companheira como mais enfático na defesa do petismo e do governo Dilma do que os próprios petistas.

    Wyllys está bravo? Recomendo Lexotan, Rivotril e leitura. Ler o quê? Qualquer coisa, no seu caso, já será um ganho.

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