Só pedi ponderação; não sou nem policial nem juiz
Que gente chata! Nesse tempo em que tudo vira militância — o que há de gente mobilizada no teclado é um espanto! —, a simples recomendação para que haja ponderação fica parecendo um insulto. É o caso do Hospital Evangélico de Curitiba. Escrevi ontem um post recomendando “cuidado”, só isso. Apontei os erros em que, acho, […]
Que gente chata!
Nesse tempo em que tudo vira militância — o que há de gente mobilizada no teclado é um espanto! —, a simples recomendação para que haja ponderação fica parecendo um insulto.
É o caso do Hospital Evangélico de Curitiba. Escrevi ontem um post recomendando “cuidado”, só isso. Apontei os erros em que, acho, incorreram polícia e jornalismo. E lembrei que a imprensa tem nas costas uma Escola Base.
Não sou polícia. Não sou juiz. Nem pratico investigação nem dou sentenças. Assim, não posso dizer se fulano é culpado ou inocente. Reitero: só recomendei um pouco de calma. Ademais, tenho o direito de estranhar que uma médica lidere uma equipe de cinco ou seis profissionais graduados, todos empenhados em praticar eutanásia, aos olhos de outros funcionários. Pode ter sido assim? Tudo pode.
O caso, incluindo a boataria e o achismo, reúne todos os elementos para haver um linchamento sem provas. Só alerto para isso. Se os acusados forem culpados, que paguem na cadeia por seus atos, ora essa! Considero a eutanásia um crime moral abominável. E, como é óbvio, a lei no Brasil não admite tal prática. Um pouco de prudência, no entanto, não fará mal a ninguém.