Pivô da quebra de sigilo usou flat de assessor ligado ao PT
Na Folha: O jornalista Amaury Ribeiro Jr., pivô da quebra de sigilos de tucanos ligados a José Serra (PSDB), ficou hospedado em flat de um contratado da Pepper, empresa prestadora de serviços da campanha de Dilma Rousseff (PT). Amaury usou o apartamento de Jorge Luiz Siqueira quando se reuniu com o “grupo de inteligência” da […]
Na Folha:
O jornalista Amaury Ribeiro Jr., pivô da quebra de sigilos de tucanos ligados a José Serra (PSDB), ficou hospedado em flat de um contratado da Pepper, empresa prestadora de serviços da campanha de Dilma Rousseff (PT). Amaury usou o apartamento de Jorge Luiz Siqueira quando se reuniu com o “grupo de inteligência” da pré-campanha petista, no restaurante Fritz. Na ocasião, foi discutida a elaboração de um dossiê contra tucanos.
À época do encontro, o responsável pela comunicação da pré-campanha era o jornalista Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação.
Siqueira trabalhou quatro anos como coordenador-geral de logística do Ministério da Agricultura. Deixou o cargo em maio do ano passado e passou a trabalhar na Lanza.
Na época, Siqueira era gerente de despesas da Lanza. À Polícia Federal Amaury se referiu a Jorge como “responsável pela administração de gastos da casa do Lago Sul” usada nessa fase.
Depois da revelação de que Lanzetta estava montando o “grupo de inteligência”, a Lanza deixou a campanha. Siqueira, então, foi incorporado pela Pepper Comunicação Interativa, assim como a maioria dos contratados para trabalhar na campanha.
A assessoria da Pepper confirmou a informação.
Segundo a Folha apurou, Siqueira cedeu seu apartamento para Amaury a pedido de Lanzetta. Ele emprestava o flat para a campanha para hospedagens provisórias.
Amaury disse à PF que foi nesse local que o deputado Rui Falcão (PT-SP) teria copiado de seu computador dados do sigilo dos tucanos. O deputado nega.
Siqueira e Lanzetta têm outro amigo em comum ligado à campanha de Dilma: o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, cuja família detém duas empresas -Dialog e Gráfica Brasil- que ganharam mais de R$ 200 milhões em contratos com o governo. Aqui