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PF investiga se filho de Sarney simulou importação da China

Por Leonardo Souza, na Folha: A Polícia Federal investiga a suspeita de que o filho mais velho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tenha simulado uma operação de comércio exterior para remeter ilegalmente recursos para fora do país. Esse artifício é usado por doleiros de São Paulo e investigado pela Polícia Civil e pela […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h40 - Publicado em 26 mar 2010, 06h43

Por Leonardo Souza, na Folha:
A Polícia Federal investiga a suspeita de que o filho mais velho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tenha simulado uma operação de comércio exterior para remeter ilegalmente recursos para fora do país. Esse artifício é usado por doleiros de São Paulo e investigado pela Polícia Civil e pela Receita Federal no Estado.

A PF e o Ministério Público Federal, num desdobramento da Operação Faktor (ex-Boi Barrica), rastreiam contas do empresário Fernando Sarney em diversos cantos do mundo.
No decorrer desse trabalho, os investigadores se depararam com a chamada “conexão chinesa”, empregada por doleiros e, segundo investigadores do caso, possivelmente adotada também por Fernando.

O esquema consiste na utilização de empresas fantasmas registradas em nome de laranjas para simular transações de compra e venda com a China, dando aspecto de legalidade a operações de evasão de divisas.

Na primeira etapa, a empresa fictícia no Brasil fecha a importação de produtos chineses. O contrato de câmbio é então devidamente registrado no Banco Central. Depois, os dólares são enviados para uma conta na China em nome do exportador.

A partir daí a fraude se torna visível. A mercadoria comprada nunca chega ao Brasil. Os policiais e os auditores vão atrás dos “donos” das importadoras. No lugar de empresários bem-sucedidos, encontram pessoas humildes que tiveram seus nomes usados indevidamente.

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A essa altura, o dinheiro depositado na China provavelmente já foi transferido para algum paraíso fiscal europeu ou caribenho. As empresas chinesas também são de fachada.

Conforme a Folha revelou em 2009, a investigação dos policiais e fiscais paulistas identificou um grupo de 40 empresas que usou esse mecanismo para enviar ao menos US$ 800 milhões, entre 2005 e 2008, para o exterior.

No início de 2008, Fernando Sarney fez uma operação semelhante a esse esquema. O dinheiro transferido, porém, já estava no exterior. De uma conta em nome de “offshore” nas Bahamas, ele remeteu US$ 1 milhão para uma agência do HSBC em Qingdao, na China. Aqui

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