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Ora, quando as coisas se complicam, os esquerdistas também chamam o PVO: o Partido Verde-Oliva

Está em curso, como é evidente, e ninguém precisa fazer muito esforço para constatá-lo, um processo de demonização das Forças Armadas. A chefe da torcida é a própria presidente Dilma Rousseff, com a sua “Comissão da Verdade”, que está encarregada de embaralhar os dados da história brasileira, igualando fatos a mistificações. É dali que parte […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h46 - Publicado em 28 Maio 2014, 06h55
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  • Está em curso, como é evidente, e ninguém precisa fazer muito esforço para constatá-lo, um processo de demonização das Forças Armadas. A chefe da torcida é a própria presidente Dilma Rousseff, com a sua “Comissão da Verdade”, que está encarregada de embaralhar os dados da história brasileira, igualando fatos a mistificações. É dali que parte o ímpeto para tentar, entre outras coisas, rever a Lei da Anistia para levar militares ao banco dos réus. Quem apoia tortura? Que se saiba, ninguém. Os que se opõem à agressão da Lei da Anistia se alinham simplesmente com regras elementares do estado de direito.

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    Pois é… Em tempos assim, quem diria que uma esquerdista autêntica como Dilma Rousseff garantisse, numa reunião com empresários, que a ordem será mantida durante a Copa com o auxílio dos tais… milicos?  Não há nada de constitucionalmente excepcional nisso. Afinal, o Artigo 142 da Carta Magna estabelece que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Logo, os militares podem, sim, se ocupar da segurança interna se isso for necessário.

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    Que país curioso! As esquerdas, incluindo os petistas, transformaram numa pauta o que chamam de “desmilitarização das Polícias Militares”. Na hora em que a coisa aperta, como vemos, em vez de falar em desmilitarizar a PM, seja lá o que isso signifique, Dilma prefere apelar aos homens de verde.

    Na tal reunião com empresários, a presidente disse que ofereceu tropas aos 12 Estados que sediarão jogos da Copa. Advertida para o risco de baderna, a exemplo do que se viu na Copa das Confederações, a presidente afirmou: “O que está em jogo é a imagem do país, não vou permitir que se repitam as cenas de violência da Copa das Confederações”. É? Não vai permitir como? Pretende fazer o quê? Ela já combinou com Gilberto Carvalho? Seu governo não conseguiu nem sequer votar uma lei que agrave a pena de quem põe em risco a segurança coletiva. A presidente que diz que não vai aceitar a violência recebeu em palácio militantes do MST que haviam ferido no dia anterior 30 PMs na Praça dos Três Poderes. Em São Paulo, chamou para um papinho os contumazes invasores de bens públicos e privados do MTST. Quem estimula a bagunça é o Palácio do Planalto.

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    Mas, ora vejam!, vai sobrar para o PVO mais uma vez,  O Partido Verde-Oliva, ao qual agora apelam os vermelhos.

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    A presidente assegurou ainda que não vai deixar que manifestantes “encostem o dedo” em delegações estrangeiras. Que bom! Falta agora que o governo federal demonstre intolerância com aqueles que encostam o dedo, sem autorização, também nos brasileiros, não é mesmo? A soberana acha “gravíssimo”, apelando a palavra sua, que se faça política com a Copa.

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    É mesmo? E o que tem feito o governo petista desde que ficou decidido que a disputa ocorreria no Brasil? E todas aquelas propagandas ufanistas, inclusive das estatais, exaltando o torneio como se fosse mais um feito heroico do petismo? Já que estamos no terreno militar, cumpre apelar a um clichê bem apropriado: o tiro saiu pela culatra, não é?

    E, quando tudo dana, cumpre, então, convocar o Partido Verde-Oliva.

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    Texto publicado originalmente às 4h52
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