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Odebrecht bancou mão de obra usada no sítio de Atibaia

A empreiteira Odebrecht bancou metade da mão de obra usada na construção de um anexo com quatro suítes no sítio em Atibaia (SP) frequentado pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Lula e sua família

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h18 - Publicado em 12 mar 2016, 07h07
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  • Por Flávio Ferreira e Bela Megale, na Folha:
    A empreiteira Odebrecht bancou metade da mão de obra usada na construção de um anexo com quatro suítes no sítio em Atibaia (SP) frequentado pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Lula e sua família.

    Os trabalhos tiveram início no fim de 2010, quando o petista ainda ocupava o cargo de chefe do Executivo.

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    Segundo a Folha apurou, a construtora forneceu 15 de seus funcionários e o engenheiro que conduziu as obras, Frederico Barbosa, que depois ficou conhecido nacionalmente pela direção do projeto do estádio do Corinthians em São Paulo.

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    O próprio Barbosa reconheceu o fato em depoimento à força-tarefa de procuradores da Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, em fevereiro.

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    Porém, nenhum dos envolvidos no caso admitiu até agora ter sido o responsável pelo pagamento dos materiais de construção usados nas obras da propriedade.

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    Como a Folha revelou em janeiro, cerca de R$ 500 mil (R$ 700 mil em valores atualizados) foram gastos só em itens de construção, segundo a ex-dona de uma loja da cidade que realizou vendas para o sítio.

    O empresário Fernando Bittar, um dos donos do imóvel no papel, já afirmou à força-tarefa que a mulher de Lula, Marisa Letícia, coordenou a construção do anexo com quatro suítes.

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    Assim, segundo Bittar, somente a ex-primeira-dama pode esclarecer quem bancou a compra dos materiais usados nas obras, uma vez que ele não arcou com esses custos, apesar de ser o proprietário.

    O engenheiro Barbosa também revelou aos procuradores que atuou na propriedade rural para atender a um pedido de seu superior Emyr Diniz Costa Junior, diretor de Contratos da CNO (Construtora Norberto Odebrecht).

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    Segundo Barbosa, no sítio ele recebeu orientações do então assessor do presidente Lula, Rogério Aurélio Pimentel, que era o responsável pela execução de pagamentos em dinheiro vivo para fornecedores de produtos e serviços.
    (…)

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