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O secretário espionado, a direção do shopping e os jabutis em cima das árvores

Na Folha. Volto em seguida. O shopping Pátio Higienópolis disse ontem que “policiais” solicitaram imagens do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, no local. O vídeo, no qual Ferreira Pinto se encontra com o repórter da Folha Mario Cesar Carvalho, foi divulgado em sites e blogs-um deles ligado a policiais civis-, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h36 - Publicado em 11 mar 2011, 06h17

Na Folha. Volto em seguida.
O shopping Pátio Higienópolis disse ontem que “policiais” solicitaram imagens do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, no local. O vídeo, no qual Ferreira Pinto se encontra com o repórter da Folha Mario Cesar Carvalho, foi divulgado em sites e blogs-um deles ligado a policiais civis-, que relacionaram o encontro à reportagem escrita por Carvalho sobre a venda de dados sigilosos por um funcionário da Segurança, o sociólogo Túlio Kahn, que foi demitido. A Segurança Pública vê “forte indício de que grupos criminosos utilizaram [as imagens] para espionar o primeiro escalão do Estado e o trabalho da imprensa”. O procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, disse que investigará a divulgação das imagens. Ele classificou o caso como “grave”. Anteontem, o Pátio Higienópolis havia dito ter entregue o vídeo a “órgãos oficiais”, sem especificar quais.

A direção do shopping passou a dizer que entregou o material a “policiais” após Geraldo Alckmin (PSDB) declarar ontem que ninguém do governo pediu o vídeo. “Ninguém do governo, autorizado pelo governo, solicitou fita. O shopping precisa explicar melhor isso. Se alguém usou o nome do governo, o shopping não deveria ter fornecido [a fita]”, disse. A Secretaria da Segurança disse que pedirá hoje ao shopping a identidade dos policiais. Questionado pela Folha, o shopping se recusou a dizer quem eram eles. Desde o início da sua gestão, ainda no governo Serra (PSDB), Ferreira Pinto abriu investigação contra mais de 800 delegados (de um total de 3.300), o que gerou uma crise na polícia paulista. A secretaria ressaltou que, “desde a recondução do secretário Ferreira Pinto ao cargo, o inconformismo de uma pequena parcela de policiais prejudicados com a austeridade da política atual de segurança se intensificou”.

O primeiro a divulgar as cenas foi o radialista João Alkimin, no site “Veja São José”. Apesar de não haver indicação no vídeo, ele disse que o encontro ocorreu às 19h30 de 25 de fevereiro. A reportagem da Folha sobre Túlio Kahn saiu em 1º de março. A mulher do radialista, Tânia Nogueira, é advogada de Ivaney Cayres de Souza e Everardo Tanganelli, dois delegados que perderam espaço na gestão Ferreira Pinto. O radialista nega relação entre o vídeo e sua mulher. O delegado Souza estava no shopping, com uma jornalista da Folha, no momento em que Ferreira Pinto se encontrava com Carvalho. Souza diz ter visto o secretário, mas nega ligação com a divulgação das imagens.

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