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O fechamento do site NoMínimo

Alguns leitores me pedem que comente o fechamento do site NoMínimo. Dizer o quê? Lamento. Havia lá gente que merecia ser lida. Tenho experiência nesse troço. Quando fechei o Primeira Leitura, ele contava com 2,2 milhões de visitantes únicos por mês — chegou a 2,7 milhões no auge do mensalão. A revista tinha uma tiragem […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h21 - Publicado em 30 jun 2007, 03h30
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  • Alguns leitores me pedem que comente o fechamento do site NoMínimo. Dizer o quê? Lamento. Havia lá gente que merecia ser lida. Tenho experiência nesse troço. Quando fechei o Primeira Leitura, ele contava com 2,2 milhões de visitantes únicos por mês — chegou a 2,7 milhões no auge do mensalão. A revista tinha uma tiragem auditada de 25 mil exemplares e vendia 80% do total, às vezes mais. Um número extraordinário.

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    Mesmo assim, há pouco mais de um ano, 19 de junho, Primeira Leitura chegava ao fim. Acredito que pelo mesmo motivo: falta de anunciantes. NoMínimo deveria ter entendido como uma advertência. É razoável que alguns se assustassem um pouco com a gente. Com o site que fecha agora, é menos compreensível. Reunia, sim, críticos do governo, mas também contava com acólitos do petismo e da subcultura petista. Para os novos donos do quarteirão, no entanto, parece não bastar: ou é adesão total ou é nada.

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    Soa realmente incompreensível, à distância, que um grande portal como o iG não tenha conseguido manter o seu site mais prestigioso e, dado o conjunto, independente. Mas parece que Paulo Henrique Amorim, Mino Carta e Luis Nassif seguem firmes. Na semana passada inteira, Mino recebeu, em seu blog, 96 comentários. Talvez o pecado do NoMínimo fosse atrair muitos internautas. Como é mesmo? Está se realizando o sonho de parte dos chamados “progressistas” brasileiros: um jornalismo que não depende de leitores para existir. Assim como teatro experimental não pode depender de público… Logo surgirá uma Lei de Incentivo para a imprensa. Ou melhor, já existe: publicidade de estatais e do governo.

    Acho que se fez por lá a opção pelo jornalismo da vanguarda de anteontem. A palavra de ordem passou a ser: “Abaixo os leitores!”

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