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Mau começo — Comissão da Verdade inicia trabalho com apoio da Comissão de Anistia

Por Priscilla Mendes, no Portal G1: O coordenador da Comissão da Verdade, Gilson Dipp, disse nesta segunda-feira (21) que a prioridade inicial do grupo é trabalhar em conjunto com outras duas comissões já existentes e que tratam de crimes cometidos durante a ditadura, as comissões de Anistia e a de Mortos e Desaparecidos. Dipp conversou com […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h49 - Publicado em 21 Maio 2012, 16h37
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  • Por Priscilla Mendes, no Portal G1:
    O coordenador da Comissão da Verdade, Gilson Dipp, disse nesta segunda-feira (21) que a prioridade inicial do grupo é trabalhar em conjunto com outras duas comissões já existentes e que tratam de crimes cometidos durante a ditadura, as comissões de Anistia e a de Mortos e Desaparecidos.

    Dipp conversou com a imprensa após a segunda reunião do colegiado desde que seus sete membros tomaram posse, na quinta-feira (16) passada. A Comissão da Verdade vai apurar violações aos direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar.

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    “A própria lei diz que a comissão trabalhará em conjunto com duas comissões previamente constituídas desde 1995 e 2002, que são a Comissão de Anistia e a Comissão de Mortos e Desaparecidos. Esse é o foco inicial para nós iniciarmos nossos trabalhos”, afirmou.

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    Na reunião desta segunda-feira, o grupo não estava completo. Participaram, além de Dipp, Cláudio Fonteles, Rosa Maria Cardoso da Cunha e José Carlos Dias. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também estava presente. Ficou acertado que o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, iria se reunir à tarde com o colegiado.

    “O ministro da Justiça ficou de falar com ele [Paulo Abrão], se ele estaria pronto para nos dar indicativos do que a Comissão da Anistia tem de documentação, de pedidos, enfim, de material disponível”, afirmou Dipp.

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    “O Ministério da Justiça tem vários órgãos que podem apoiar a Comissão da Verdade. Agora, quando forem os membros da comissão decidir sobre quem presta depoimentos, sobre qual a estratégia de investigação, [a comissão] é absolutamente autônoma e nenhum membro do governo irá participar dessas reuniões”, disse José Eduardo Cardozo.

    Na reunião desta segunda-feira, disse Dipp, o grupo definirá a estrutura da comissão (número de salas, computadores, funcionários). O grupo foi instalado no Centro Cultural Banco do Brasil, local que já foi utilizado pela Presidência da República durante a reforma do Palácio do Planalto, entre 2009 e 2010.
    (…)

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    Trabalhar com a Comissão de Anistia?
    A Comissão de Anistia é aquela que decidiu dar R$ 500 de pensão para Orlando Lovechio, que perdeu a perna num atentado praticado pela ALN, de Carlos Marighella, e o triplo para o terrorista que armou a bomba no prédio.
    A Comissão de Anistia é aquela que fez uma solenidade em homenagem a Marighella, que definiu, no seu Minimanual da Guerrilha, que matar soldados fardados, só porque fardados, era um ato revolucionário. E que deixou claro que hospitais poderiam ser alvos da ação “revolucionária”.

    A Comissão de Anistia é aquela cujo presidente prega abertamente a revisão da Lei da Anistia e deixa claro que crimes da esquerda não podem ser investigados porque os grupos terroristas estariam lutando pela democracia.

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    Começou bem a Comissão da Verdade, não?

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