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Mais um pouco, e Raúl Castro vai enviar um e-mail a Deus com algumas exigências… Ou: A delinquência habitual de um ditador

Um delinquente político e intelectual não consegue disfarçar essa condição nem quando se esforça para ser simpático. É o caso de Raúl Castro, um dos irmãos assassinos que tiranizam Cuba. O outro, como se sabe, é Fidel, a múmia que ainda respira. De volta de uma viagem a Moscou, o presidente cubano fez uma escala […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 01h26 - Publicado em 11 Maio 2015, 08h49
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  • Um delinquente político e intelectual não consegue disfarçar essa condição nem quando se esforça para ser simpático. É o caso de Raúl Castro, um dos irmãos assassinos que tiranizam Cuba. O outro, como se sabe, é Fidel, a múmia que ainda respira.

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    De volta de uma viagem a Moscou, o presidente cubano fez uma escala em Roma e se encontrou, neste domingo, com o papa Francisco, que mediou a reaproximação da ilha com os Estados Unidos. Os dois países passaram a manter relações diplomáticas, embora o fim do embargo — que, de verdade, é inócuo na determinação da baixa qualidade de vida da população cubana — ainda dependa de decisão do Congresso.

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    Depois do encontro — taí um papo cujo conteúdo deve ser aborrecido a mais não poder —, Raúl fez uma afirmação estupefaciente, ao lado do primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi: “Eu disse ao primeiro-ministro que, se o papa continuar a falar como ele fala, mais cedo ou mais tarde, vou começar a rezar novamente e retornar à Igreja Católica, e eu não estou brincando”.

    Esse anão assassino se tem em tão alta conta que julga poder impor uma condição à Igreja Católica e, em certa medida, a Deus, já que, como é sabido, não se reza principalmente para a Igreja e suas autoridades terrenas. Observem que Raúl põe um preço na sua adesão: que a Santa Madre esteja mais próxima das suas posições, é claro!

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    Que se note: até agora, não há o menor sinal de distensão política em Cuba. Esse namorico com Barack Obama e com o papa Francisco, por enquanto, não tem sua correspondência em distensão política interna. É tolice, está evidenciado, acreditar que o progresso, por si, põe fim a ditaduras. Eu mesmo já cheguei a flertar com essa ideia quando era bem mais moço. A China, por exemplo, prova  o contrário de maneira muito eloquente.

    O projeto dos Irmãos Assassinos e do Partido Comunista Cubano é romper o relativo isolamento sem pôr um fim à ditadura. Raúl, se preciso, pode até se ajoelhar e rezar por isso. Se depender de Obama e de Francisco, ele chega lá…

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    Que tempos e que homens os destes tempos!

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