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Jornalismo

Abaixo, fiz uma pequena provocação. É claro que é importante ouvir pessoas e tal. Também é fato que uma cobertura jornalística não pode ser apenas um ouvido sujeito à algaravia. A cobertura tem de ter coluna vertebral. Querem um bom exemplo? O Estadão, até agora, está indo muito bem na cobertura da crise militar. Não […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h33 - Publicado em 3 abr 2007, 18h40
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  • Abaixo, fiz uma pequena provocação. É claro que é importante ouvir pessoas e tal. Também é fato que uma cobertura jornalística não pode ser apenas um ouvido sujeito à algaravia. A cobertura tem de ter coluna vertebral. Querem um bom exemplo? O Estadão, até agora, está indo muito bem na cobertura da crise militar. Não sei até onde é decisão editorial ou ocorrência fortuita (não especulo sobre decisões internas, que desconheço; analiso resultado), o fato é que o jornal não está igualando vozes desiguais. O que quero dizer com isso? Parte do princípio, correto, de que a indisciplina militar, numa democracia, é intolerável. Assim, aos escolher as vozes que qualifica editorialmente com mais ou menos espaço, temos no jornal um bom recorte da história destes dias. Quando é que um veículo se perde? Quando um cretino qualquer, a cavaleiro da tese a mais exótica, ignorante nos próprios termos e na análise da história, divide com os sensatos o espaço nobre. Ora, a Constituição reserva um papel à Aeronáutica; o Código Militar diz o que cabe e o que não sabe a um soldado; é incontroverso que as leis que temos, nessa área, são democráticas. Chamo “sensatez” a observância desses quesitos. Assim, uma cobertura jornalística, por mais ampla e plural que seja, tem de apontar para uma direção: nesse caso, a legalidade democrática. Ou o veículo se desmoraliza. Em que democracia do mundo o poder civil estimula a sindicalização de militares, a exemplo do que vinha fazendo a dupla Waldir Pires-Lula havia seis meses? Foi a indagação que me diz há cinco meses, chegando à conclusão abaixo.

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