Abaixo, fiz uma pequena provocação. É claro que é importante ouvir pessoas e tal. Também é fato que uma cobertura jornalística não pode ser apenas um ouvido sujeito à algaravia. A cobertura tem de ter coluna vertebral. Querem um bom exemplo? O Estadão, até agora, está indo muito bem na cobertura da crise militar. Não […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 22h33 - Publicado em 3 abr 2007, 18h40
Abaixo, fiz uma pequena provocação. É claro que é importante ouvir pessoas e tal. Também é fato que uma cobertura jornalística não pode ser apenas um ouvido sujeito à algaravia. A cobertura tem de ter coluna vertebral. Querem um bom exemplo? O Estadão, até agora, está indo muito bem na cobertura da crise militar. Não sei até onde é decisão editorial ou ocorrência fortuita (não especulo sobre decisões internas, que desconheço; analiso resultado), o fato é que o jornal não está igualando vozes desiguais. O que quero dizer com isso? Parte do princípio, correto, de que a indisciplina militar, numa democracia, é intolerável. Assim, aos escolher as vozes que qualifica editorialmente com mais ou menos espaço, temos no jornal um bom recorte da história destes dias. Quando é que um veículo se perde? Quando um cretino qualquer, a cavaleiro da tese a mais exótica, ignorante nos próprios termos e na análise da história, divide com os sensatos o espaço nobre. Ora, a Constituição reserva um papel à Aeronáutica; o Código Militar diz o que cabe e o que não sabe a um soldado; é incontroverso que as leis que temos, nessa área, são democráticas. Chamo “sensatez” a observância desses quesitos. Assim, uma cobertura jornalística, por mais ampla e plural que seja, tem de apontar para uma direção: nesse caso, a legalidade democrática. Ou o veículo se desmoraliza. Em que democracia do mundo o poder civil estimula a sindicalização de militares, a exemplo do que vinha fazendo a dupla Waldir Pires-Lula havia seis meses? Foi a indagação que me diz há cinco meses, chegando à conclusão abaixo.
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio Leal
A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazer parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.