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Jornal Nacional para Mayara Vivian anunciar a velha e a nova pautas do Movimento Passe Livre: reforma agrária e reforma urbana

Ah, os liberais deslumbrados vão ficar chateadinhos? Que pena! Os ditos “libertários” estão surpresos? Pois é! Eu, com fama de conservador, de reacionário, não estou. Mayara Vivian, a face mais visível do Movimento Passe Livre, e um outro barbudinho foram ouvidos pelo Jornal Nacional. E agora? Ele respondeu de imediato: “Agora é o passe livre”. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h58 - Publicado em 19 jun 2013, 22h32

Ah, os liberais deslumbrados vão ficar chateadinhos? Que pena!

Os ditos “libertários” estão surpresos? Pois é!

Eu, com fama de conservador, de reacionário, não estou.

Mayara Vivian, a face mais visível do Movimento Passe Livre, e um outro barbudinho foram ouvidos pelo Jornal Nacional. E agora? Ele respondeu de imediato: “Agora é o passe livre”. E então ela tomou a palavra: “Agora é o passe livre. Quando a gente apareceu com essa proposta há sete anos, as pessoas diziam: ‘Vocês estão loucos’”. E anunciou os próximos passos de sua luta, com o punho medianamente levantado: “Reforma agrária, reforma urbana, contra o latifúndio agrário, contra o latifúndio urbano”.

Perfeitamente!

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O conceito de “latifúndio urbano” deve ser uma categoria teórica recentemente inaugurada no curso de geografia que ela faz.

Ainda no Jornal Nacional, um trecho de uma nota oficial do Movimento Passe Livre foi levado ao ar. Respondia a uma afirmação do prefeito Fernando Haddad, segundo quem a suspensão do aumento prejudicaria investimentos em áreas essenciais à população, como saúde e educação.

Na nota, o Passe Livre disse que isso não corresponde à verdade porque essas verbas são vinculadas, isto é, têm um percentual fixo do orçamento. A resposta do movimento é intelectualmente desonesta, para não variar: a verba vinculada exclui a possibilidade de investimentos suplementares. Pegue-se o caso das creches em São Paulo: a cidade não conseguirá zerar o déficit de vagas se não investir mais do que mínimo obrigatório. Fico chateado de ter de desmontar em três linhas a versão fraudulenta dos fatos do tal Passe Livre. Sei que, no caso, estou dizendo que Fernando Haddad, por quem não tenho nenhuma simpatia, está dizendo a verdade, e os heróis do Passe Livre, a mentira. Pois é… Esse cara sou eu, como disse aquele. Costumo chamar a verdade de “verdade” e a mentira de “mentira”.

Então tá.

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Bem, suponho que, nos próximos tempos, podemos esperar o fechamento de ruas, a tomada da Paulista, das Marginais, da Ponte Rio-Niterói, sei lá do quê, em defesa da reforma agrária, da reforma urbana etc. e tal. Com as Al Jazeeras dando o maior apoio — DESDE QUE NINGUÉM PEÇA O CONTROLE SOCIAL DA MÍDIA, CLARO! Mayara Vivian, suponho, em breve, dará as mãos a João Pedro Stédile.

“Pacificamente” — advérbio que assume sentido novo nas Al Jazeeras caboclas —, vão, então, impedir o direito que têm as pessoas de ir e vir, vão causar o máximo de transtorno possível, para acabar, inclusive, com os latifúndios urbanos, seja lá que zorra isso queira dizer.

Enquanto esse movimento pacífico acontece, uma “minoria de baderneiros”, como diz o Jornal Nacional, vai quebrando tudo, diante de uma maioria que a tudo observa gritando: “Sem vi-o-lên-ci-a/ sem vi-o-lên-ci-a”. Ah, sim, a turma do terror continua a mandar brasa em Niterói. Uma minoria, claro!

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