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Haddad, pré-candidato do PT à Prefeitura, se solidariza, na prática, com os fascistas encapuzados da invasão, da pichação, da depredação, da facilitação ao narcotráfico!

Fernando Haddad é aquele ministro da Educação que acha impossível fazer exames de acesso à universidade sem vazamento. Já protagonizou três vexames no Enem. É aquele ministro da Educação que inaugura universidades federais com saliva e papelório. As que não existem são uma maravilha. As que existem, como a Rural de Garanhuns, assistem ao esgoto […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h14 - Publicado em 8 nov 2011, 17h29
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  • Fernando Haddad é aquele ministro da Educação que acha impossível fazer exames de acesso à universidade sem vazamento. Já protagonizou três vexames no Enem. É aquele ministro da Educação que inaugura universidades federais com saliva e papelório. As que não existem são uma maravilha. As que existem, como a Rural de Garanhuns, assistem ao esgoto correndo a céu aberto. É aquele ministro da Educação em cuja gestão se aprovou um “material didático” para as crianças adolescentes sustentando que a bissexualidade era uma forma superior de expressão amorosa porque, afinal, os bissexuais teriam “50% a mais” de probabilidade de ter um “peguete” no fim de semana. Ainda que superioridade fosse, a probabilidade seria 100% maior, não 50%. Haddad mobiliza, como a gente vê, os analfabetos morais e os analfabetos matemáticos, que seguem o mestre.

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    Pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, o sujeito cuja existência política depende do dedaço de Lula, à moda dos coronéis de antigamente, resolveu falar sobre os vagabundos da USP. E afirmou o seguinte:
    “Não se pode tratar o campus da USP como se fosse uma ‘Cracolândia’ e não se pode tratar a ‘Cracolândia’ como se fosse um campus da USP. Temos de compreender que, em se tratando de um campus universitário, ter todo o cuidado na interação com a comunidade universitária, com alunos, professores ou funcionários.”

    É a fala de um burguesote de esquerda.
    É a fala de um reacionário.
    É a fala de alguém que acha que polícia existe só para reprimir pobre.

    Haddad está tentando acenar, a um só tempo, para dois eleitorados diferentes. 1) Aos indignados com a existência da Cracolância, está sugerindo: “Mandarei, se eleito, a polícia pra lá”, como se isso dependesse da Prefeitura. Não depende! É mentira! A rigor, dadas as leis que temos, nem o governo do Estado pode retirar à força os viciados das ruas. Ademais, haveria um monte de ONGs e padres do PT, todos babás de drogados, para impedir o trabalho.  2) E Haddad fala, também, à esquerda do miolo mole de sempre, que se dá todos os direitos.

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    “Interação com comunidade”? E quem foi que deixou de “interagir”? Quem não quer a Polícia na USP? Reitero: a extrema esquerda, uma minoria ridícula, e os narcotraficantes, já que a Cidade Universitária era — no momento, a ação está prejudicada — um ponto importante de redistribuição de drogas, uma espécie de entreposto comercial.

    De resto, quem é esse para falar? Metade dos campi federais, entre universidades e escolas técnicas, ficou QUATRO MESES em greve. Não foram quatro dias! Foram quatro meses!

    O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo se solidariza, na pratica, com os fascistas encapuzados do coquetel Molotov, da pichação, da destruição do patrimônio público, da facilitação ao tráfico de drogas e da violência.

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