Governo apostou que votaria hoje o marco civil da Internet; Cunha apostou que não. Deu não!
Não deixa de ser divertido. Ontem, os governistas plantaram na imprensa que a paciência da presidente Dilma Rousseff teria chegado ao limite, que votaria nesta terça o tal marco civil da Internet e que os governistas recalcitrantes que esperassem para ver o contra-ataque. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), um pouco mais […]
Não deixa de ser divertido. Ontem, os governistas plantaram na imprensa que a paciência da presidente Dilma Rousseff teria chegado ao limite, que votaria nesta terça o tal marco civil da Internet e que os governistas recalcitrantes que esperassem para ver o contra-ataque. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), um pouco mais silencioso, preferiu a discrição. Disse que considerava difícil que o projeto fosse votado nesta terça.
E não foi. Ficou, em princípio, para a próxima. Por quê? O óbvio nesses casos: o governo temia perder. Mesmo cedendo em relação aos data centers (leia post na home), não havia segurança a respeito. O ponto que mais divide é a chamada neutralidade da rede. Diante do risco de derrota, o governo preferiu adiar a votação.