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Federação de Biologia Experimental repudia crimes contra o Royal. Ou: Que tal usar humanos para testar vacina de cachorro?

A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) emitiu uma nota de repúdio à invasão do Instituto Royal. Abaixo, segue um trecho. Alô, turma da federação: o link que remeteria para a íntegra está errado. Leiam. Volto em seguida. * A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) vem a público expressar o seu repúdio […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h07 - Publicado em 23 out 2013, 16h55

A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) emitiu uma nota de repúdio à invasão do Instituto Royal. Abaixo, segue um trecho. Alô, turma da federação: o link que remeteria para a íntegra está errado. Leiam. Volto em seguida.
*
A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) vem a público expressar o seu repúdio à invasão, depredação e furto qualificado de animais de experimentação do Instituto Royal, em São Roque. Na segunda década do século XXI, não é mais possível que atitudes como essa, só explicáveis pelo obscurantismo que ainda domina grupos minoritários de nossa sociedade, sejam toleradas, em qualquer nível. O referido Instituto segue normas técnicas e éticas do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (CONCEA), além dos requisitos de outros organismos nacionais e internacionais, conduzindo pesquisas de elevada relevância no desenvolvimento de medicamentos e outros produtos, fundamentais tanto na saúde humana como animal! Assim, destruir um patrimônio desses ou impedir que a instituição continue a fazer essas pesquisas implica, inclusive, desrespeito aos próprios animais. A Lei 11794, ou Lei Arouca, rege as pesquisas com animais no Brasil e deve ser respeitada, como as outras leis que regem todas as nossas atitudes diárias como cidadãos.

Retomo
Eis aí. Uma federação profissional, com a responsabilidade que lhe cabe, atesta a seriedade do trabalho feito pelo Royal. Há, nessa nota, uma questão de uma obviedade escandalosa, que ainda não tinha ocorrido a ninguém. Sempre que isso acontece, fico furioso comigo mesmo: “Caramba! Por que não pensei nisso antes?”. A que me refiro?

Os testes com animais também protegem os… animais.

A vacina dada no seu cãozinho de estimação, leitor amigo, foi testada antes em outros exemplares da espécie. Os remédios ministrados por veterinários a animais de tração ou a rebanhos, também. Logo, o trabalho que o Royal e outros laboratórios fazem aquece o coração e forra o estômago; apela à alma dos sensíveis e fornece a necessária proteína aos pobres; atende às demandas do espírito, mas também às do corpo.

Fico aqui pensando naquela moça que tive muito prazer de conhecer virtualmente, a Luísa Mell… Ela tinha, parece, uma programa na TV para defender os bichos. Suponho que seja favorável à vacina antirrábica e  à vacina V8 — a depender da região do país, a V10. Elas impedem que os cãezinhos fiquem estropiados por doenças as mais severas, que matam depressa.

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Eu duvido que Luísa Mell seja contra a V8 e a V10.
Eu duvido que Bruno Gagliasso seja contra a V8 e a V10.
Eu duvido que Tatá Werneck e outros descolados sejam contra a V8 e a V10.

Sempre a há possibilidade de, depois de tudo, eles não mudarem de ideia.

Nesse caso, há duas alternativas: a) usar humanos para testar vacinas que serão dadas em cães, vacas e jumentos; b) defender que animais podem ser usados em experimentos que beneficiem apenas os animais. Nos dois casos, trata-se de reconhecer que, por mais que se esforce, um homem jamais alcançará a altitude de um cão.

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