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Ex-servidor deu à PF nomes de testemunhas de atuação de lobista

Por Felipe Recondo, no Estadão: A Polícia Federal já tem os nomes de servidores que poderão confirmar a relação do lobista Júlio Fróes com o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-secretário da pasta Milton Ortolan. Em depoimento na segunda-feira, o ex-presidente da comissão de licitação do ministério Israel Leonardo Batista citou sete servidores […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h03 - Publicado em 18 ago 2011, 07h57
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  • Por Felipe Recondo, no Estadão:
    A Polícia Federal já tem os nomes de servidores que poderão confirmar a relação do lobista Júlio Fróes com o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-secretário da pasta Milton Ortolan. Em depoimento na segunda-feira, o ex-presidente da comissão de licitação do ministério Israel Leonardo Batista citou sete servidores que poderão confirmar se Fróes frequentava o prédio, inclusive os gabinetes do ministro e do ex-secretário.

    Batista foi ouvido durante seis horas pelo delegado Leo Garrido de Salles Meira na superintendência da PF em Brasília. Ele cita as pessoas que poderiam ser ouvidas como testemunhas da presença frequente e da relação de Fróes com a cúpula do Ministério da Agricultura. Seria uma alternativa à comprovação de suas denúncias, já que o próprio Israel dizia desconfiar que as imagens do sistema de segurança do ministério seriam apagadas.

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    Nas oito páginas do depoimento, a que o Estado teve acesso, foram colocadas tarjas nos nomes das possíveis testemunhas, uma forma de preservá-las e evitar que sofram ameaças ou possíveis retaliações. À Polícia Federal, Batista afirmou que Fróes lhe ofereceu R$ 5 mil de propina, dinheiro que ele disse ter recusado. O valor foi oferecido, conforme Batista, depois de fechado um contrato entre o Ministério da Agricultura e a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC.

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    “Júlio disse que era uma ajudinha referente ao auxílio prestado durante a execução do termo de referência relativo à contratação da Fundasp-PUC”, afirmou Batista em seu depoimento.

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    Esse contrato, no valor aproximado de R$ 10 milhões, previa a capacitação de servidores federais. E nesse processo, Fróes teria dito estar seguindo “ordens do chefão” para fechar o contrato sem necessidade de licitação.

    No depoimento, Batista não soube dizer se o chefão seria Milton Ortolan ou Wagner Rossi. Aqui

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