Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Em Quito, Dilma culpa de novo a “crise internacional” pelos problemas no Brasil

Na VEJA.com: A presidente Dilma Rousseff voltou a culpar a crise internacional pela desaceleração da economia brasileira durante a cúpula da Unasul, em Quito, no Equador. A afirmação vem depois de a presidente fazer alterações drásticas na equipe econômica de seu segundo governo, justamente em resposta aos efeitos colaterais das decisões tomadas no primeiro mandato. A presidente […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h31 - Publicado em 5 dez 2014, 20h08

Na VEJA.com:
A presidente Dilma Rousseff voltou a culpar a crise internacional pela desaceleração da economia brasileira durante a cúpula da Unasul, em Quito, no Equador. A afirmação vem depois de a presidente fazer alterações drásticas na equipe econômica de seu segundo governo, justamente em resposta aos efeitos colaterais das decisões tomadas no primeiro mandato. A presidente disse, nesta sexta, que  a recuperação mundial ainda é “tênue”, o que exigirá mais esforços da região para garantir a manutenção dos ganhos sociais obtidos nos últimos anos.

Em discurso de 14 minutos durante a sessão plenária presidencial na Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), a presidente fez questão de elogiar os processos eleitorais na região este ano, em que também foram reeleitos os presidentes Evo Morales, na Bolívia, Michele Bachelet, no Chile, Juan Manuel Santos, na Colômbia, e José Mujica, no Uruguai. Segundo Dilma, dessas eleições “saiu vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com distribuição de renda e, portanto, do combate à desigualdade e da garantia de oportunidades, que caracteriza a nossa região nos últimos anos”.

O discurso da presidente derrapou até mesmo para algumas incorreções. Diz ela: “O Brasil se dispôs a, nesse período, avançar no combate à desigualdade, assegurando o crescimento com inclusão social. Nós, nessa eleição, mostramos que diante da crise, que nos afetou profundamente, defendemos sobretudo o emprego e, por isso, mantivemos uma das menores taxas de desemprego de toda a nossa história”. A última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostrou estagnação da desigualdade, enquanto a análise social dos dados da pesquisa, feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), evidenciou aumento no número de brasileiros abaixo da linha da pobreza. A presidente lançou mão do emprego para justificar o “sucesso” de seu governo. Mas não mencionou que a criação de vagas em 2014 teve  o pior desempenho em mais de 10 anos.

Apesar da troca de sua equipe econômica, que agora terá o economista Joaquim Levy no comando da Fazenda, Dilma voltou a defender as políticas de seu governo, afirmando que foram as mais acertadas. Em período de vacas magras, com arrecadação desacelerando e despesas subindo, o país não conseguirá cumprir o superávit primário de 2014. Mas, diz a presidente, não há o que temer. Segundo ela, o governo está disposto a ampliar o investimento em infraestrutura logística, energética, social e urbana, além de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.