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Efeito da “marolinha”: governo decide ajudar as montadoras

Por Cirilo Junior, na Folha:O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) afirmou nesta quarta-feira, no Rio, que a ajuda ao setor automobilístico para enfrentar os efeitos da crise financeira será feita pelo aumento de crédito ao consumidor. Ele negou que esteja previsto algum tipo de ajuda direta às montadoras. Segundo o ministro, a indústria mantém seus planos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h39 - Publicado em 5 nov 2008, 20h53
Por Cirilo Junior, na Folha:
O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) afirmou nesta quarta-feira, no Rio, que a ajuda ao setor automobilístico para enfrentar os efeitos da crise financeira será feita pelo aumento de crédito ao consumidor. Ele negou que esteja previsto algum tipo de ajuda direta às montadoras. Segundo o ministro, a indústria mantém seus planos de investimento em meio à crise.
“Essa ajuda às montadoras seria pelo crédito, para se ter um pouco mais de liquidez no mercado e que os processos de financiamento voltem. Vai ser para o consumidor, para a produção, não acredito que seja necessário”, afirmou após participar da abertura do evento de moda Rio Claro Summer.
“É uma queda em relação a um crescimento bastante robusto que estava se observando, em torno de 25%. Não há possibilidade de manter este ritmo. Uma acomodação desse processo, embora vá trazer problemas, talvez seja desejada.”
As vendas de veículos no Brasil tiveram em outubro sua primeira queda do ano na comparação com o mesmo mês de 2007. No acumulado de 2008, porém, as vendas ainda são positivas.
O ministro especificou que a ajuda para elevar o crédito será feita por meio de bancos ligados às montadoras, que, segundo ele, já se reuniram com com o Banco Central para tratar do tema. Ele explicou que essas instituições menores são usadas para alavancar consumidores e vender a prazo. “Imagino que será um processo para fazer com que estes bancos tenham mais liquidez.”
Sobre a origem do dinheiro a ser injetado, Miguel Jorge não confirmou, mas mencionou a possibilidade de se usar parte dos compulsórios depositados pelos bancos junto ao Banco Central.
Reportagem publicada hoje pela Folha informa que em reunião ontem no Ministério da Fazenda, o governo decidiu que o socorro será dado pelo Banco do Brasil por meio de uma linha de crédito especial para os bancos das montadoras. O valor ainda não foi definido. Além desta alternativa, o Banco do Brasil vai estudar também a possibilidade de comprar as carteiras de crédito de automóveis dos bancos das montadoras.
Miguel Jorge projetou um crescimento de 10% para a indústria automobilística em 2009. Ele explicou que, além da acomodação que já era esperada, haverá algum efeito em função da turbulência no cenário econômico internacional. Mesmo assim, o ministro classificou o patamar de incremento esperado de “espetacular”.
Após o evento no Rio, Miguel Jorge descartou, por enquanto, revisar as metas do Plano de Desenvolvimento do governo federal em função da crise. Segundo o ministro, metas como 21% do PIB (produto Interno Bruto) de investimento em 2010 e exportações estão mantidas. “Se o pior já passou mesmo, creio que não haverá mais necessidade de se avaliar isso.”

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