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Dilma, os governadores e os seus “nãos”

Na reunião com os governadores do Nordeste mais Antônio Anastasia (é o chamado G9 + 1), Dilma não se compromete com alívio fiscal nem com a CPMF. Certo… Leiam o que informa Julia Duailibi, no Estadão Online. Volto no post seguinte. * A presidente Dilma Rousseff se recusou nesta segunda-feira, 21, a acolher duas das […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h46 - Publicado em 21 fev 2011, 22h10
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  • Na reunião com os governadores do Nordeste mais Antônio Anastasia (é o chamado G9 + 1), Dilma não se compromete com alívio fiscal nem com a CPMF. Certo… Leiam o que informa Julia Duailibi, no Estadão Online. Volto no post seguinte.
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    A presidente Dilma Rousseff se recusou nesta segunda-feira, 21, a acolher duas das principais demandas apresentadas pelos governadores durante a reunião de trabalho no 12.º Fórum dos Governadores do Nordeste, em Barra dos Coqueiros, Sergipe.

    Durante o encontro fechado com a presidente, os governadores não conseguiram avançar em dois pontos polêmicos da pauta: a adoção de novos mecanismos para o financiamento da saúde, nos moldes da extinta CPMF, e a renegociação do índice que corrige a dívida dos Estados com a União, demanda também já exposta pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

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    O governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), levantou a questão da dívida. Pegaram carona o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que disse que seu Estado está “falido” e praticamente na “ilegalidade”, e a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), para quem as receitas de 2011 não cobrem as dívidas contraídas pelo Estado em 2010.

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    Dilma afirmou, então, ser contra alterar parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe a renegociação das dívidas. Disse aos governadores, no entanto, que eles poderiam buscar alternativas. Citou como exemplo o empréstimo tomado pela Prefeitura do Rio, no Banco Mundial, que serviu para abater parte de sua dívida com a União.

    Em 1997, os Estados renegociaram suas dívidas com a União, que passaram a ser corrigidas pela inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI) mais 6%. Os governadores resolveram não incluir a questão na Carta da Barra dos Coqueiros, divulgada ao fim do encontro, para evitar a impressão de que estariam pressionando a presidente.

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    Antes de a reunião começar, governadores também defenderam a criação de mecanismos alternativos para financiar a saúde. “É fundamental implementarmos uma nova contribuição”, declarou o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). O petista Jacques Wagner, da Bahia, seguiu a mesma linha: “Sou a favor de uma nova contribuição, sim.”

    Dilma, porém, disse não haver espaço para um novo tributo e que os governdores deveriam se dedicar mais à gestão da saúde. “É um discurso em que fomos derrotados no passado. A gente tinha razão, tinha. O problema é que fomos derrotados”, afirmou a presidente, de acordo com relato de presentes na reunião.

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    Os governadores de Sergipe, Marcelo Déda (PT); do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disseram ser contra um novo imposto. Dilma cedeu em um ponto. Disse ao mineiro Antonio Anastasia (PSDB), que foi convidado para o encontro, que o Plano Nacional de Mineração vai aumentar os royalties pagos pelas empresas aos governos estaduais.

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