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Desemprego sobe para 7,6% em agosto, maior taxa desde 2009

Na VEJA.com: O desemprego no Brasil segue em trajetória de alta. A taxa de desocupação em agosto subiu para 7,6%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. No mês anterior, o índice estava em 7,5% e há um ano em 5%. É o maior porcentual para o mês desde 2009, quando […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h25 - Publicado em 24 set 2015, 16h52
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    O desemprego no Brasil segue em trajetória de alta. A taxa de desocupação em agosto subiu para 7,6%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. No mês anterior, o índice estava em 7,5% e há um ano em 5%. É o maior porcentual para o mês desde 2009, quando o país sentia os efeitos da crise global de 2008. Na ocasião, a taxa foi de 8,1%.

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    Segundo a instituição, o país já soma 1,9 milhão de desocupados, aqueles que de alguma forma procuraram vaga de emprego e não conseguiram encontrar no período. Em relação a igual mês do ano passado, esse porcentual cresceu 52,1%, o que representa um incremento de 636.000 pessoas a mais na fila do desemprego.

    Já a população ocupada, calculada em 22,7 milhões de pessoas, caiu 1,8% em relação a agosto de 2014. Ou seja, em um intervalo de um ano, cerca de 415.000 pessoas perderam o trabalho ou se aposentaram.

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    A taxa de desemprego de 7,6% veio dentro da mediana esperada por analistas consultados pela agência Estado, que projetavam um índice entre 7,40% e 8% em agosto.

    “O momento do mercado de trabalho é desfavorável. Não há geração de vagas no mercado de trabalho e a fila da desocupação está aumentando. Há uma perda de qualidade”, disse o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo. “Além dos demitidos tem gente entrando no mercado para complementar a renda familiar”, completou.

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    O rendimento médio real dos trabalhadores, por sua vez, registrou um aumento de 0,5% em agosto ante julho. No entanto, em comparação com igual mês de 2014, o índice recuou 3,5%.

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    Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, que é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

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    Na comparação anual, o IBGE verificou aumento nas taxas de desemprego em todas as seis regiões. A maior alta foi observada no Rio de Janeiro (71,6%) e a menor em Porto Alegre (24%).

    No comparativo anual, os segmentos que mais tiveram perda de vagas foi a indústria, com baixa de 197.000 vagas, seguida pela construção, com redução de 120.000 vagas. Entre julho e agosto, os ramos de educação, saúde, administração pública e o de serviços domésticos puxaram o avanço do desemprego, com 10.000 vagas a menos de cada atividade.

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    O mercado de trabalho vem em contínua deterioração desde o final de 2014, somando-se à inflação, juros elevados e à economia em recessão que completam o quadro de crise econômica do país no momento atual.

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