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China compra empresas de energia no Brasil por R$ 3 bilhões

Por Fabiano Maisonnave, na Folha: A gigante elétrica chinesa State Grid anunciou anteontem um acordo para a compra de sete concessionárias de energia no Brasil, atualmente sob o controle das espanholas Cobra, Elecnor e Isolux. Se ratificado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o negócio será o maior investimento do país asiático já feito […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h17 - Publicado em 18 Maio 2010, 07h01
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  • Por Fabiano Maisonnave, na Folha:

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    A gigante elétrica chinesa State Grid anunciou anteontem um acordo para a compra de sete concessionárias de energia no Brasil, atualmente sob o controle das espanholas Cobra, Elecnor e Isolux. Se ratificado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o negócio será o maior investimento do país asiático já feito no Brasil.

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    A compra, de R$ 3,097 bilhões, envolve a aquisição de todas as ações das seguintes empresas transmissoras de energia, segundo comunicado da empresa: Ribeirão Preto, Serra Paracatu, Poços de Caldas, Itumbiara e Serra da Mesa. A estatal chinesa de energia elétrica deve ter ainda 75% da Expansión Transmissão de Energia Elétrica e da Expansión Itumbiara Marimbondo. Em ambos os casos, a espanhola Abengoa, que tem os demais 25%, tem um prazo de 60 dias para contestar o acordo.

    Até agora, o maior investimento chinês no país é a compra da mineradora da Itaminas por US$ 1,2 bilhão, em março, adquirida pela ECE, também estatal. Caso aprovada pela Aneel, a transação marcará também a entrada da State Grid no Brasil. Maior empresa de transmissão de energia do mundo, a estatal é responsável pelo abastecimento de 88% do território chinês, o país mais populoso do mundo, com pouco mais de 1,3 bilhão de pessoas.

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    O interesse da State Grid e de outras estatais chinesas no Brasil marca uma nova onda de investimentos asiáticos no país, iniciada no final do ano passado, em que as cifras deixaram a casa dos milhões para passar à dos bilhões. O projeto mais ambicioso são as negociações entre a EBX, do empresário Eike Batista, e a Wisco, gigante estatal da mineração, para construir o Complexo Siderúrgico de Açu. O investimento, estimado em cerca de US$ 5 bilhões, teria 70% de participação chinesa.

    As negociações ocorrem depois da compra, no final do ano passado, de 21,52% da MMX, de Batista, pela Wisco, um negócio de US$ 400 milhões. As estatais chinesas também estão demonstrando interesse pelo petróleo, que, como o minério de ferro, é considerado fundamental para que o país asiático mantenha o seu ritmo de crescimento. Aqui

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