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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Caetano e Wagner Moura, os amiguinhos de Freixo, assinam manifesto em apoio à absurda greve comandada pelo PSOL

Querido leitor, não tenho bola de cristal, não. “Eles” é que são muito previsíveis. Num dos primeiros artigos que escrevi sobre os censores Caetano Veloso, Chico Buarque e os amigos dos amigos, afirmei que um dos males do Brasil é tomar artistas e celebridades como pensadores. Lê-se lá: “Por que estamos, de algum modo, surpresos com […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h09 - Publicado em 19 out 2013, 07h35

Querido leitor,

não tenho bola de cristal, não. “Eles” é que são muito previsíveis. Num dos primeiros artigos que escrevi sobre os censores Caetano Veloso, Chico Buarque e os amigos dos amigos, afirmei que um dos males do Brasil é tomar artistas e celebridades como pensadores. Lê-se lá:

“Por que estamos, de algum modo, surpresos com a defesa que aqueles artistas fazem da censura? Porque, no Brasil (não é só aqui, mas, por aqui, é mais!), artista logo ganha o estatuto de pensador. Mais do que isso: sua glossolalia ideológica — e eles não têm a obrigação de ser especialistas na área — logo é tomada como uma expressão de uma política alternativa. Querem um exemplo? Caetano Veloso, Chico Buarque e Wagner Moura têm uma receita para o Rio: Marcelo Freixo. Freixo é do PSOL, o partido que comanda a greve dos professores do Rio em parceria, agora admitida, com os black blocs. Boa parte da chatice de boa parte do cinema nacional decorre do fato de que cineastas costumam ter mais programas de governo na cabeça do que boas ideias para… cinema.”

Pois bem!

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“Artistas” decidiram assinar um manifesto de apoio aos professores que estão em greve no Rio — uma minoria, é bom deixar claro. Entre os signatários, encontram-se os seguintes especialistas em educação e finanças públicas:
– Caetano Veloso
– Wagner Moura
– Marisa Monte
– Leandra Leal
– Fernanda Abreu
– Thayla Ayala

Tem gente aí de que nunca ouvi falar. Não sei se canta, sapateia, chuleia, caseia ou prega botão. Se o manifesto diz que existe, então acredito.

Eis aí. Caetano Censor Black Bloc e Warner Moura são propagandistas de Marcelo Freixo, do PSOL — mas ainda acabarão fechando com Lindbergh Farias, do PT. É só questão de tempo. O PSOL é quem comanda a greve dos professores, cada vez mais minoritária e radical, com o auxílio luxuoso da gangue mascarada que sai quebrando tudo por aí.

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Atenção! A cidade do Rio tem hoje um dos melhores planos de carreira para professores do Brasil — se é que não é o melhor. É um escândalo, um acinte e uma violência que os sindicalistas mantenham uma greve que tem um único e real prejudicado: o aluno pobre. Os que, na lista acima, têm filhos certamente os mantêm em escolas privadas, que custam os olhos da cara. Mas sabem como é… Caetano, segundo o próprio, ainda não decidiu se é ou não anticapitalista; Moura já deixou claro que seu negócio é mesmo o socialismo…

Eis aí. Caetano, Moura e outros resolveram dar mais uma forcinha para o PSOL, que comanda a greve desastrada do Rio, a invasão da Reitoria da USP em São Paulo e compõe a ala mais, digamos, entusiasmada da greve dos petroleiros.

Aguarda-se para hoje a apoio das estrelas à invasão do Instituto Royal. Caetano está pensando se deve posar fantasiado de beagle.

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