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Blatter trata autoridades brasileiras como moleques levados: primeiro, o puxão de orelha; depois, o estímulo. Faz sentido…

Joseph Blatter, presidente da Fifa, trata o Brasil mais ou menos como os pais severos tratam os filhos indisciplinados, que precisam tanto de um estímulo como de um puxão de orelha, este antecedendo aquele, é lógico. A imprensa brasileira está noticiando o que seria o recuo de Blatter, nessa sua relação de morde e assopra […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h42 - Publicado em 6 jan 2014, 19h43

Joseph Blatter, presidente da Fifa, trata o Brasil mais ou menos como os pais severos tratam os filhos indisciplinados, que precisam tanto de um estímulo como de um puxão de orelha, este antecedendo aquele, é lógico.

A imprensa brasileira está noticiando o que seria o recuo de Blatter, nessa sua relação de morde e assopra com as autoridades brasileiras. Bem, não há recuo nenhum, né? A velha raposa está apenas recorrendo à esperteza.

Blatter, como ele mesmo lembrou na entrevista em que criticou o atraso nas obras da Copa, é dirigente da entidade desde 1975. Sabe como são as coisas. Tem consciência de que uma entrevista sua será notícia no Brasil e no mundo inteiro. Se diz que nunca viu atraso igual ao do Brasil em quase 40 anos, é porque quer que o mundo saiba disso — e porque quer também que as autoridades brasileiras saibam que os outros sabem.

Agora, vem a público para afirmar o óbvio: tem confiança de que tudo será feito no prazo, que a disputa de 2014 será a Copa das Copas, que haverá recorde de público etc.

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Recuo? Não. Ele não se desculpou. Ele não disse que sua avaliação estava errada. Ele não afirmou que trabalhava com dados falsos. Depois do alerta, para despertar os brios da brasileirada, expressou a sua confiança no evento.

Num dado momento, a Copa no Brasil chegou a correr riscos, sim. A Fifa pensou seriamente em mudar a sede da disputa em razão das trapalhadas oficiais. Considerou, depois, que seria um desgaste também para a entidade e preferiu manter a aposta no país, mas sempre com o pé atrás.

Blatter faz o que lhe cabe fazer. Parece que, a esta altura, está claro que as autoridades brasileiras só funcionam sob pressão. O preço do seu elogio é sempre um pito.

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