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Aliados de Cunha, uma vez mais, manobram para nada

Votação da CCJ ficou para esta quinta; Cunha vai ser derrotado; votação do plenário fica para agosto

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h17 - Publicado em 13 jul 2016, 22h17
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  • E os aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mais uma vez, manobraram para nada. Apelando a recursos e firulas regimentais, a sessão da Comissão de Constituição e Justiça, aberta às 10h30, só começou mesmo às 13h30.

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    A comissão, formada de 66 deputados, decide se acata ou não texto de Ronaldo Fonseca (PROS-DF), que recomenda a anulação da votação do Conselho de Ética que aprovou o pedido de cassação de Cunha. A decisão estava prevista para esta quarta. Às 16h40, no entanto, Osmar Serraglio (PMDB-PR), presidente da CCJ, suspendeu a sessão, marcando outra para as 9h desta quinta.

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    Aqui e ali, seguiu-se aquele escarcéu: “Oh, Cunha faz isso tudo para ganhar tempo. Na verdade, o que ele quer é ganhar mais alguns votos…”. Ora, não me digam! A questão é saber se isso tem alguma viabilidade. E é evidente que não tem. Os cunhistas já dão de barato que a CCJ não vai acatar o parecer de Ronaldo Fonseca.

    Ainda que a etapa da CCJ seja superada nesta quinta, não haverá tempo para o plenário votar o parecer do Conselho de Ética, que ficará mesmo para agosto. Convenham, depois de mais de oito meses, não é assim tanto tempo.

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    Os esquerdistas seguem usando Cunha para fazer barulho. Alessandro Molon, da Rede, que saiu do PT sem que o PT saísse dele, vociferou contra a manobra. Disse que tudo não passava de uma tramoia para que a CCJ votasse o assunto só depois de definido o novo presidente da Câmara, sugerindo que, caso o vitorioso seja Rogério Rosso, o processo contra Cunha voltará à estaca zero.

    É conversa mole de Molon. Pouco importa quem seja o vitorioso para a Presidência da Câmara, não há quem possa limpar a barra de Cunha. Isso é apenas uma peça de propaganda das esquerdas contra o seu inimigo do coração. E também uma forma de torpedear a candidatura de Rosso. Desafio o sr. Molon a me dizer que diabos, afinal de contas, o futuro comandante da Casa poderia fazer para livrar a cara do ex-presidente da Câmara.

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