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A velha pergunta: “Quem você pensa que é?”

“E quem é você para contestar um acadêmico da USP ou um ministro do Supremo?” Já me fizeram a pergunta em relação ao professor Shecaira. Vão fazer também em relação a Barbosa (ver abaixo). Não sou nada. Não sou ninguém. Sou apenas um lógico. Respeito competências e especialidades. Há diferenças entre as ciências, digamos, técnicas […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 20h15 - Publicado em 31 out 2007, 18h40

“E quem é você para contestar um acadêmico da USP ou um ministro do Supremo?”

Já me fizeram a pergunta em relação ao professor Shecaira. Vão fazer também em relação a Barbosa (ver abaixo). Não sou nada. Não sou ninguém. Sou apenas um lógico.

Respeito competências e especialidades. Há diferenças entre as ciências, digamos, técnicas e aquelas que são humanísticas. Por mais que tenha imaginação, não saberei projetar um edifício ou abrir um abdômen. O prédio cairia. O paciente morreria. Mas falo, se achar que devo, sem qualquer constrangimento, sobre, digamos, a moral e a ética subjacentes à engenharia ou à medicina. Os especialistas não me intimidam.

As ciências humanas, no mais das vezes, são uma sistematização da história do pensamento — todas elas derivadas de um feixe original de saberes: a filosofia. Um professor de direito certamente versará sobre todas as exceções e especificidades das leis. Mas nem toda sua autoridade e competência desbancam a lógica elementar. Peguem o caso de Barbosa. Ainda que ele possa fazer uma longa digressão, toda autorizada por bibliografia que ignoro, sobre o foro especial, uma coisa ele não pode: demonstrar que está certo ao, como juiz, falar fora dos autos. Outra coisa ele não pode: atacar alguém por tentar se defender nos limites do que garante a lei.

Nesse caso, a sua bibliografia específica é absolutamente dispensável. Porque ela só serviria para tentar negar a verdade geral que organiza a democracia: sem o estado de direito — e, pois, o trunfo da lei que há —, o sistema degenera. E não é preciso cursar uma faculdade de direito, como não cursei, para sabê-lo. Aí, amiguinhos, debato com Barbosa de igual para igual. E venço de goleada.

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