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A candidata Dilma conta mentiras sobre SP no horário eleitoral; pior: ela o faz falando em nome da “presidente“. É o fim da picada!

O PT obteve em São Paulo um dos piores resultados eleitorais de sua história. Alguns números: o governador Gerado Alckmin (PSDB) venceu em 644 dos 645 municípios do Estado e em 54 das 58 zonas eleitorais da capital. Aécio ganhou em mais de 80% das cidades. José Serra bateu Eduardo Suplicy com 80% a mais […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h49 - Publicado em 19 out 2014, 22h02
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  • O PT obteve em São Paulo um dos piores resultados eleitorais de sua história. Alguns números: o governador Gerado Alckmin (PSDB) venceu em 644 dos 645 municípios do Estado e em 54 das 58 zonas eleitorais da capital. Aécio ganhou em mais de 80% das cidades. José Serra bateu Eduardo Suplicy com 80% a mais de votos. O Estado tem o maior eleitorado do país. No desespero, os petistas decidiram investir de forma boçal em São Paulo. O pânico se explica: em Minas, Aécio já inverteu o placar e está na frente. Então vamos lá. É normal o PT se esforçar para conquistar votos entre os paulistas e paulistanos? Claro que sim! O que não é aceitável é mentir.

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    O horário eleitoral do PT decidiu explorar a crise hídrica. E se assistiu a um espetáculo grotesco de mentiras e de degradação de uma instituição: a Presidência da República. Vamos ver. Dilma deu a entender que a falta de água é generalizada, o que é falso. Por incrível que pareça, a propaganda petista não tocou na seca histórica que colhe o Estado. A candidata do PT contou uma mentira ao afirmar que o governo do Estado recusou ajuda oferecida pelo governo federal — isso simplesmente não aconteceu, e desafio aqui o PT ou o governo federal a provar o contrário. A mentira é grave porque foi contada em nome da presidente. Já chego ao ponto.

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    Dilma foi adiante e disse que seu governo autorizou o uso dos dois volumes estratégicos. Errado! Uma das autorizações tem de ser dada pela ANA — Agência Nacional de Águas. A ANA é, ou deveria ser, um órgão de Estado.

    A impostura não parou por aí. O horário eleitoral do PT acusou a Sabesp — que é uma empresa com ações na Bolsa, felizmente — de distribuir dividendos em vez de investir na água. O que uma coisa tem a ver com outra? Nada! A Petrobras vive um dos piores momentos de sua história. Por que Dilma não dá um murro na mesa e proíbe a distribuição de dividendos? Respondo: porque aí levaria a Petrobras à bancarrota.

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    Mais: a candidata, falando como presidente, se jactou de ter investido R$ 1,8 bilhão no sistema de água de São Paulo. Vamos ver se o número é esse. Ainda que seja, cumpriu uma obrigação. O Brasil arrecada 33% dos seus impostos no Estado. Não é favor nenhum.

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    Mentira antiga
    A propaganda eleitoral mente também quando afirma que, em 2001, o Rio Grande do Sul não sofreu com a crise energética em razão da competência de sua então secretária de Energia, Dilma Rousseff. O Estado ficou livre da crise porque não sofreu com a estiagem e porque o seu sistema não estava interligado com o resto do país. Isso é apenas matéria de fato. Ou por outra: por incrível que pareça, o Rio Grande do Sul se isolou da crise de energia em razão da incompetência de Dilma.

    Degradação
    Mas o pior mesmo foi a “candidata” Dilma falar como a “presidente” Dilma, e a presidente, como a candidata. Quando Dilma diz, na primeira pessoa, que fez isso e aquilo pelo Estado, hostilizando o atual governador de São Paulo, reeleito por esmagadora maioria, desrespeita a instituição da Presidência e a vontade dos eleitores.

    Eu não sei se Dilma ganha ou perde. Tomara que perca! É preciso que o titular da Presidência da Presidência volte a conferir dignidade ao cargo.

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