Senado tem apenas uma mulher como líder entre os 12 partidos
Recém-empossada, Tereza Cristina foi escolhida para comandar a bancada do PP
Empossada como senadora na última quarta-feira, a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina foi a única mulher escolhida para ocupar a liderança de um dos 12 partidos com representantes no Senado neste ano.
Atualmente, após as licenças de parlamentares que assumiram cargos no governo, a Casa tem 14 senadoras — 17% dos 81 integrantes da Casa.
Veja os líderes das 12 bancadas em 2023:
- PSD (15 senadores) – Otto Alencar (BA)
- PL (12 senadores) – Flávio Bolsonaro (RJ)
- MDB (10 senadores) – Eduardo Braga (AM)
- PT (9 senadores) – Fabiano Contarato (ES)
- União Brasil (9 senadores) – Efraim Filho (PB)
- PP (6 senadores) – Tereza Cristina (MS)
- Podemos (5 senadores) – Oriovisto Guimarães (PR)
- PSB (4 senadores) – Jorge Kajuru (GO)
- Republicanos (4 senadores) – Mecias de Jesus (RR)
- PDT (3 senadores) – Cid Gomes (CE)
- PSDB (3 senadores) – Izalci Lucas (DF)
- Rede (1 senador) – Randolfe Rodrigues (AP)
Além dos postos reservados aos partidos, há outros quatro cargos de liderança já definidos no Senado, todos ocupados por homens.
O do governo é Jaques Wagner (PT-BA) e o da minoria é Ciro Nogueira (PP-PI). Os da oposição — cotado para Rogério Marinho (PL-RN) — e da maioria ainda estão vagos.
Para esta legislatura, foram formados três blocos partidários, que reúnem 69 dos 81 senadores, já que o PL decidiu ficar sozinho com seus 12 senadores.
O maior, composto pelos 31 parlamentares do MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede, será liderado inicialmente por Efraim Filho (União Brasil-PB) e foi batizado de “Democracia”. Os 28 senadores do PSD, PT e PSB se juntaram para formar o bloco da “Resistência Democrática”, mas ainda não definiram o nome da liderança — Rogério Carvalho (PT-SE) é cotado. E o “Vanguarda”, que reúne os 22 senadores do PL, do PP e do Republicanos, tem como líder o senador Wellington Fagundes (PL-MT).
Na semana passada, o plenário do Senado reelegeu o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e escolheu seis integrantes da Mesa Diretora. Todos são homens. A composição gerou queixas de senadoras, que ouviram promessas de que serão contempladas em alguma das quatro suplências da direção da Casa e o comando de comissões.