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PSOL não dará cheque em branco, diz presidente da sigla sobre apoio a Lula

Partido caminha para fechar acordo com PT, mas vê com ceticismo chapa com Alckmin e declara que aliança será condicionada a pautas como a reforma tributária

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 mar 2022, 12h24 - Publicado em 9 mar 2022, 12h15

A primeira reunião entre PT e PSOL para discutir o possível apoio da legenda à candidatura do ex-presidente Lula à presidência, nesta quarta, terminou com alguns pontos fechados e outros ainda a serem negociados.

Lideranças de ambas as siglas deverão se reunir em breve para definir os temas programáticos da eventual aliança — o PSOL elaborou um documento com doze pontos principais que condicionariam o apoio a Lula, entre eles a revogação de reformas como a trabalhista e a defesa da reforma tributária progressiva.

“Ninguém vai dar cheque em branco para ninguém, para nenhum candidato, por mais importante que ele seja. Vamos discutir essa unidade em cima de medidas concretas capazes de enfrentar a crise. Isso tem que ser expressado não só nos discursos do candidato da coligação, que seria o ex-presidente Lula, mas também no programa que vai ser registrado na Justiça Eleitoral e programas de TV”, disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, em entrevista ao Opera Mundi no final da manhã desta quarta.

O dirigente afirmou ver com ceticismo a chapa de Lula com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que ainda não definiu para qual partido irá. Para Medeiros, o ex-tucano defendeu reformas criticadas pela esquerda e, até hoje, não fez nenhuma “autocrítica”.

“Lula hoje tem condições de expressar um programa de mudanças. O Geraldo Alckmin eu vejo com muita dificuldade que ele possa expressar um programa de mudanças, já que apoiou reforma trabalhista, da Previdência, o teto de gastos, impeachment contra a Dilma, as privatizações. Que mudança o Geraldo Alckmin pode encarnar?”, disse o presidente do PSOL.

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Atualmente, a legenda estuda a formação de uma federação partidária com a Rede. O PT, por sua vez, avalia compor com o PSB, PCdoB e PV. As negociações têm sido travadas por impasses na definição do candidato ao governo de São Paulo — nem o PT quer abrir mão de Fernando Haddad e nem o PSB quer abrir mão de Márcio França.

Caso de fato vingue a aliança do PSOL com o PT — embora na forma de coligação, e não de federação — é possível que a balança penda mais para o lado de Haddad. Guilherme Boulos também é pré-candidato do PSOL ao governo do estado e, no caso de retirar sua candidatura para apoiar o petista ou França, é natural que a escolha seja a do ex-prefeito de São Paulo.

 

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