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PSOL diz que Tarcísio já prometeu R$ 712,5 milhões em emendas a deputados

Segundo levantamento do partido de oposição, governo de SP pagou mais de R$ 114 milhões aos parlamentares

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h48 - Publicado em 5 dez 2023, 10h30
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  • Enquanto as estratégias de obstrução tomava contam da Assembleia de São Paulo no primeiro dia de debate da privatização da Sabesp em plenário, a liderança do PSOL fazia circular no WhatsApp dos deputados o montante de emendas voluntárias, que já foram pagas e que serão encaminhadas pelo governo Tarcísio de Freitas

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    De acordo com o levantamento, são 712,4 milhões de reais encaminhados a todos partidos, com exceção do PSOL e da Rede. O oposicionista PSB deve receber, em média, 4,9 milhões por parlamentar e o PT, 3,9 milhões para cada. Ao todo, o governo teria acertado 71,6 milhões de reais aos 18 deputados eleitos pelo Partido dos Trabalhadores — dos quais 9,9 milhões de reais já teriam sido pagos. 

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    Em números totais, o PL — que com um parlamentar a mais que PT, tem a maior bancada da Alesp — é o partido com maior valor de emendas voluntárias: 185,9 milhões de reais, mostra a pesquisa. Para o Republicanos, partido do governador, o acerto seria de 74 milhões de reais, divido em oito deputados. Em média, 9,2 milhões de reais para cada.

    Em termos proporcionais, chama atenção a verba destinada ao PP, do secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Os Progressistas já teriam recebido 5,6 milhões de reais e outros 27,3 milhões de reais, em andamento, o que totalizam 33 milhões de reais.

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    Como mostrou o Radar, antes da votação da privatização da Sabesp (que deve se estender até a próxima quarta-feira), o governo abriu a mão e prometeu um aumento significativo nas emendas destinadas aos parlamentares. Os parlamentares contrários à desestatização se esconderam algumas vezes durante a sessão, para esvaziar o quórum. 

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    “É incontestável que o governo Tarcísio evita prolongar o debate da privatização da Sabesp para o período eleitoral e prevenir que aconteçam eventos, como os ocorridos nos serviços privatizados, notadamente o apagão protagonizado pela Enel”, critica o deputado Guilherme Cortês, do PSOL.

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    Vice-líder do governo, o deputado Guto Zacarias, do União Brasil, afirma que a oposição debateu por horas e não apresentou nenhum argumento concreto contra a privatização da empresa de saneamento.

    “Independente da postura lamentável e inconsequente da esquerda, a privatização da Sabesp está cada vez mais próxima”, escreveu no X.

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    Com a liberação de mais verba para emendas, a estratégia do Palácio dos Bandeirantes é garantir o avanço da desestatização e de uma PEC que aumenta o ICMS para, na próxima semana, dar conta de trâmites obrigatórios e menos polêmicos — como o Orçamento de 2024 e as contas do governador.

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