Integrantes do Ministério Público Federal estiveram nesta tarde no presídio da Papuda, em Brasília.
Foram verificar as condições do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, um dos condenados do mensalão.
Aparentando boa saúde, Pizzolato está na ala de vulneráveis do presídio, numa cela que divide com o publicitário Ramon Hollerbach e que conta com chuveiro quente, televisão e uma estante para livros.
Aos procuradores, Pizzolato fez o clássico: disse que é inocente e que não deveria estar ali.
Fora isso, não reclamou de suas condições no cárcere, mas foi porta voz de outros presos, na maioria idosos, que estão no local.
Tal qual um síndico da ala, pediu mais frutas para os presos, maior presença de agentes de saúde e visitas da defensoria pública para auxiliar aqueles que não possuem advogados.
Ele chegou até mesmo a indicar fornecedores que estariam dispostos a doar frutas para propiciar uma alimentação mais saudável aos presos.