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PF deflagra operação contra desvio de remédios de terra Yanomami

Estimativa é de que 10 mil crianças indígenas ficaram sem medicamentos para verminoses em Roraima

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 nov 2022, 17h19 - Publicado em 30 nov 2022, 10h43

A PF e o MPF deflagraram nesta quarta-feira uma operação para combater desvios de medicamentos destinados à população do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami, em Roraima.

Estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão, autorizados pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima. A suspeita é que os indígenas estão recebendo menos remédios do que o que o governo adquire para abastecer a região. Entre os alvos estão funcionários do distrito sanitário, que é um órgão ligado ao Ministério da Saúde, e empresários locais. 

Inicialmente, o MPF abriu um inquérito civil para apurar notícias que indicavam falta de medicamentos para malária e verminoses na terra indígena. Nas diligências, foi constatado o recebimento de vermífugos em quantidades inferiores às adquiridas pelo ministério para a região. Um inquérito policial na PF, então, foi instaurado com base no levantamento dos procuradores.

As autoridades suspeitam que somente 30% de mais de 90 tipos de medicamentos fornecidos por uma das empresas contratadas pelo distrito sanitário teriam sido entregues. Segundo cálculo dos agentes, o esquema de desvios teria deixado ao menos 10.193 crianças indígenas desassistidas, o que teria acarretado o aumento de infeções e manifestações graves de doenças provocadas por vermes.

Os crimes investigados são de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação, cujas penas somadas podem chegar a 35 anos de prisão.

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