Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios mostra que a possibilidade de os brasileiros moradores da faixa de fronteira se vacinarem em países vizinhos (12,2%) é menos da metade da chance que estrangeiros têm de receberem a imunização contra a Covid-19 aqui no país: 28%.
O levantamento, concluído na última semana, revela que não há ações de cooperação entre o Brasil e os países que compõem a linha de fronteira e as cidades-gêmeas para o enfrentamento da pandemia. De acordo com o mapeamento, apenas 30% dos municípios afirmam ter medidas cooperativas entre os ministérios dos dois países vizinhos.
Dos 82 municípios pesquisados, 95,1% afirmam que não houve empréstimo de oxigênio do país vizinho ao município brasileiro, e apenas 2,4% disseram ter recebido medicamentos do “kit intubação” em acordos de empréstimo, por exemplo.
A falta de articulação da diplomacia brasileira, para firmar parcerias com os vizinhos é um dos problemas na região.