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Pedro Paulo quer punir quem o chamou de agressor

Deputado chegou a ser investigado por agressão à ex-mulher, Alexandra Marcondes. Inquérito acabou arquivado

Por Luisa Bustamante Atualizado em 19 out 2017, 10h33 - Publicado em 19 out 2017, 10h33
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  • O deputado federal Pedro Paulo Carvalho (PMDB-RJ), que já foi protagonista de uma novela judicial envolvendo agressão à mulher, pediu à Justiça que uma estudante responsável pela página na internet ‘Mulheres contra Pedro Paulo’ seja processada por calúnia, injúria e difamação.

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    O perfil no Facebook foi criado pela universitária Daniela Orofino em março de 2016. Na época, o parlamentar, que viria a disputar (e perder) as eleições para a prefeitura do Rio, era investigado no Supremo Tribunal Federal sob acusação de ter batido na ex-mulher, Alexandra Marcondes. Daniela foi ouvida nesta terça-feira (17) na Polícia Federal.

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    Pedro Paulo chegou a admitir, em coletiva de imprensa, ter batido na ex-companheira, mas o caso não foi adiante — o inquérito acabou arquivado a pedido do ex-procurador-geral Rodrigo Janot em 17 de agosto de 2016.

    Dez dias depois, o então candidato e a coligação do PMDB na disputa eleitoral entraram com a ação, alegando “ataques à honra e propaganda negativa” contra ele. A acusação do parlamentar questiona postagens que contêm a hashtag #pedropaulobateemmulher.

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    O caso é investigado pela Polícia Federal por ter sido enquadrado como crime eleitoral. No depoimento a policiais, Daniela afirmou que as publicações questionadas por Pedro Paulo não eram de sua autoria, e que a página tinha a colaboração de uma dezena de outras mulheres.

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    “É uma tentativa de intimidação para que outras não se pronunciem sobre esse ou quaisquer casos de eventuais representantes políticos acusados de agredir mulheres”, afirmou Daniela.

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    A estudante também é assessora parlamentar do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), rival de Pedro Paulo durante as eleições municipais do ano passado, e que também foi derrotado. De acordo com ela, a criação da página não teve influência do psolista.

    “Ele não interfere na minha militância, e isso sequer foi questionado pelo delegado. Além disso, a notícia sobre a acusação de que Pedro Paulo bateu na ex-mulher estava em todos os veículos de imprensa na época e era extensivamente debatida”, diz.

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