Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Osmar Terra recorre a Paulo Guedes pela retomada do Orçamento Secreto

Deputado disse que parlamentares precisam dos recursos das emendas de relator para cumprirem promessas da campanha

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 dez 2022, 14h18 - Publicado em 5 dez 2022, 14h14

Osmar Terra foi ao Ministério da Economia nesta segunda pedir a Paulo Guedes pela retomada do chamado “orçamento secreto”, que é como ficaram conhecidas as emendas de relator ao Orçamento da União.

Terra contou ao Radar que o ministro disse que o governo precisaria de novas receitas para conseguir pagar as emendas parlamentares, dado que as contas públicas neste final de ano estão sofrendo o impacto de gastos não previstos. Desde o fim do mês passado que governo promove cortes em vários ministérios para dar conta de pagar as despesas obrigatórias.

Segundo Terra, os deputados precisam dos recursos para cumprir promessas de campanha. “Eu tenho uma série de pedidos e estamos trabalhando para fechar os compromissos da eleição. Todos os deputados, de oposição e situação, dependem da RP9 [emendas de relator] para cumprir promessas de campanha. Fui conversar com o ministro para saber da possibilidade de esses recursos serem pagos”, disse.

Entre as despesas obrigatórias que tiveram impacto nas contas neste final de ano que foram mencionadas por Guedes a Terra estão às destinadas ao pagamento da Lei Paulo Gustavo, que investe recursos na área da Cultura. Uma MP de Jair Bolsonaro que adiava para o ano que vem a vigência da lei foi derrubada na Justiça, gerando, segundo o ministério da Economia, um gasto de 3,9 bilhões de reais que não estavam previstos neste ano.

Nesta segunda, o Ministério da Economia divulgou uma nota em que diz que “a situação orçamentária e financeira neste fim de ano é desafiadora”. A Pasta menciona o aumento não esperado do gasto previdenciário e a Lei Paulo Gustavo como um dos motivos para o aperto nas contas. 

Continua após a publicidade

“Somados, esses dois fatores pressionam o espaço dentro do teto de gastos para o atendimento das despesas discricionárias. Para cumprir o dispositivo constitucional do teto, o Ministério da Economia foi obrigado a promover um bloqueio adicional nos limites orçamentários e financeiros de todos os ministérios. Com isso, despesas importantes que seriam realizadas neste ano ou no começo de 2023 não poderão mais ser empenhadas e praticamente todas as despesas discricionárias que seriam pagas em dezembro estão suspensas”, diz.

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.