Recém-lançado, o relatório de 2020 da NSFOCUS sobre cibersegurança não traz bons resultados para o Brasil. O país aparece pela primeira vez no ‘top 10’ das nações que mais realizaram ataques hackers no mundo, em nono lugar.
A lista é liderada pela China, com 66,5% das investidas. Na sequência, estão os Estados Unidos (18,4%), Índia e Japão (1,4%), Tailândia (1%), Rússia e Vietnã (0,8%) e, por fim, Alemanha, Brasil e Reino Unido (0,7%).
De forma geral, mais da metade (48,9%) dos ataques são os spams, geralmente na forma de e-mails indesejados que lotam a caixa de entrada. Em segundo, estão as botnets (30,1%).
Uma botnet, segundo o Avast, é uma rede de computadores infectados por softwares maliciosos e que podem ser controlados remotamente, obrigando-os a enviar spam e espalhar vírus.
André Mello, vice-presidente da NSFOCUS na América Latina, diz que o mercado de crimes cibernéticos tem crescido de forma expressiva nos últimos anos.
“Isso se deve ao aumento de equipamentos potencialmente vulneráveis conectados à internet (IoT), à sofisticação das técnicas de ataques e ao barateamento de recursos computacionais para geração de ofensivas”, diz.