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O drama dos ianomâmis narrado por quem combate o garimpo

Rede Eclesial Pan-Amazônica divulgou relatos de lideranças que atuam na região

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jan 2023, 10h27 - Publicado em 25 jan 2023, 08h30

Ligado à Conferência Nacional dos Bispos no Brasil, a Rede Eclesial Pan-Amazônica atua desde a sua fundação, em 2014, com a missão de defender os direitos dos povos e da natureza na Amazônia. Nesta terça, o organismo divulgou testemunhos de lideranças que combatem o garimpo ilegal na região, principal causa da crise humanitária que atinge os povos indígenas ianomâmi, em Roraima. Leia a seguir alguns desses relatos:

“Quando o garimpo ilegal chega ao território indígena, não vem sozinho, é uma rede complexa de ações que afetam de forma fatal a vida dos povos originários do ponto de vista cultural, social e espiritual, gerando conflitos entre as famílias e desestruturando seu modo de vida: álcool, droga, prostituição, exploração da terra, abuso sexual das meninas, invasão das plantações dos indígenas, pesca, caça”, afirma a liderança católica, Gilmara Fernandes, membro do Conselho Indigenista Missionário.

“A tragédia já estava anunciada, pois há muito tempo nossos parentes estão vivendo sem direito à vida, à dignidade. O Estado tem que se responsabilizar por sua negligência e esse prejuízo causado aos povos”, declara a indígena Jama Wapichana, integrante do Movimento Indígena e da Articulação das Pastorais Sociais e do comitê local da Repam, em Roraima.

“O garimpo dentro das terras indígenas é uma atividade ilegal que não pode ser acobertada. Ela traz violência contra as pessoas, comunidades inteiras, sem falar dos grandes estragos à Casa Comum, ferindo a terra, destruindo a floresta e contaminando a água que nos dá a vida […] quem está por trás do garimpo? Quem é que verdadeiramente se enriquece com a depredação, a contaminação e a violência? Quem está mais interessado na mineração dentro das terras indígenas?”, questionou o então bispo de Roraima, dom Mário Antônio da Silva, em carta de despedida da diocese, em 2019.

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