O dilema no Planalto sobre o nome do ‘novo PAC’
Nesta semana, Lula anunciou que o programa será lançado no dia 2 de julho; há três meses, o presidente cobrou criatividade da Secom para rebatizá-lo
Mais de três meses depois de Lula cobrar criatividade da Secom para criar um novo nome para o “novo PAC“, ainda não há martelo batido. E o presidente anunciou na terça-feira passada que o programa será finalmente lançado no dia 2 de julho.
Já há no governo inclusive quem queria tentar convencê-lo a manter o nome original mesmo.
Em uma entrevista na manhã desta quinta-feira, Lula comentou que, no início do governo, convidou os 27 governadores para uma reunião no Palácio do Planalto para que se fizesse um levantamento das principais obras de interesse de cada Estado.
“Esses projetos foram mandados, eles estão estudados e agora, a partir do dia 2 de julho, nós vamos anunciar um novo PAC, ou seja, uma nova… sabe, um novo começo de reconstruir tudo que ficou parado nesse país e aquilo que precisa ser feito de novo, porque tem muita coisa pra ser feita nesse país na área de transportes, e nós vamos aproveitar esse mandato para que a gente possa recuperar o nosso país e fazer com que a sociedade brasileira tenha cada vez mais a certeza de que o Brasil vai voltar a sorrir outra vez”, declarou.
Em uma reunião com ministros no dia 10 de março sobre projetos para a infraestrutura do país, o presidente leu em um papel que estava na sua frente o título “Eixos do novo PAC” e disse que queria sugerir a Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom, que “é importante colocar a criatividade da comunicação em funcionamento pra gente criar um novo nome”.
“Um novo nome. O PAC foi muito importante, o PAC produziu muita coisa, mas se a gente puder criar um novo programa, sabe, é importante. Mostra que a gente tá renovando, inovando, que a gente tem criatividade pra fazer outras coisas”, explicou, na ocasião.