O alerta da cúpula militar a Lula sobre o risco de terrorismo na COP-30
Planejamento de segurança contra ações de radicais deveria, mas ainda não conta com a participação das Forças Armadas
![O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, participam da cerimônia do Dia do Exército, no Quartel-General do Exército, em Brasília, ao lado dos comandantes das Forças Armadas](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/53664268386_a6b44ba4c1_k.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Em novembro de 2025, Belém receberá cerca de 140 chefes de Estado na abertura da COP-30. Como ocorre em eventos globais com tantos líderes, o planejamento de segurança contra ações terroristas é uma prioridade.
Lula, no entanto, até agora não envolveu a elite militar do país na conferência. Os comandantes das Forças Armadas já alertaram o Planalto, mas nada acontece.
Até o momento, o plano de segurança da COP-30 envolve a ampliação do efetivo da Polícia Militar paraense, como mostrou o Radar recentemente. Sem a inteligência militar, oficiais das Forças Armadas dizem que isso é insuficiente.
O Ministério da Defesa tem feito reuniões para tentar contornar essa situação. “O receio é de que tudo seja feito de última hora, sem tempo para um trabalho adequado”, diz um general do Exército.