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Nove comandantes da PM-DF estavam de férias no dia 8, relata interventor

Documento aponta que o chefe da corporação, que está preso desde o dia 10, perdeu a 'capacidade de liderar seus comandados' durante as invasões

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jan 2023, 20h37 - Publicado em 27 jan 2023, 17h57

O interventor federal na segurança do DF, Ricardo Cappelli, divulgou nesta sexta-feira o relatório final sobre os fatos ocorridos em Brasília no último dia 8, quando manifestantes golpistas invadiram as sedes dos três poderes pedindo a deposição do governo eleito e a instalação de um regime militar no país.

O documento responsabiliza Anderson Torres, ex-ministro bolsonarista que era o titular da Secretaria de Segurança Pública do DF no dia das ações, pela inação das forças policiais diante da violência dos golpistas. Ele promoveu mudanças em postos da estrutura policial na semana anterior aos atos, além de ter autorizado férias ou folgas para ao menos nove comandantes de batalhões da polícia na capital.

Diante da total falta de articulação, diz o relatório, o comandante-geral da PM do DF, coronel Fábio Augusto Vieira, perdeu “a capacidade de liderar os seus comandados diretos”. O policial estava em campo e chegou a ser ferido na invasão ao Supremo, mas, ainda segundo o relatório, seus esforços de combater os golpistas foram em vão, porque seus subordinados ignoraram as suas ordens e os seus pedidos de reforço. Vieira se encontra preso preventivamente por ordem do STF.

“Embora estivesse operando pessoalmente no campo, as evidências indicam que o coronel perdeu a capacidade de liderar os seus comandados diretos, uma vez que as suas solicitações por reforço não foram consideradas nem atendidas prontamente”, diz o relatório.

O documento explica que ao menos cinco batalhões regulares da PM estavam com os seus comandantes de férias no dia do quebra-quebra. Além deles, também estavam de férias o comandante do Batalhão de Choque, o comandante do Comando de Policiamento de Missões Especiais e o comandante do 2º Comando de Policiamento Regional do DF.

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Já o chefe do Departamento Operacional da PM, ao qual todos os comandantes mencionados estão subordinados, solicitou e recebeu “dispensa recompensa” entre os dias 3 e 8 de janeiro, motivo pelo qual não estava trabalhando no dia dos atos.

“As mudanças, após a posse, da estrutura central de planejamento e comando operacional da SSPDF afetaram o planejamento e a execução das ações”, diz o interventor no documento.

 

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