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“Não há mais espaço para aumento da Selic”, diz presidente da CNI

Alban avalia que taxas deixam o Brasil em desvantagem no cenário de competitividade global

Por Pedro Pupulim Atualizado em 12 set 2024, 18h14 - Publicado em 12 set 2024, 13h11
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  • Mapa do Brasil em moedas.
    Mapa do Brasil em moedas. (//iStock)

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira, 12, uma nota de posicionamento sobre o que chamou de “crise do crédito” e o aumento da Selic no Brasil. De acordo com o presidente do órgão, Ricardo Alban, as altas taxas e a dificuldade de acesso ao crédito são uma barreira significativa para empresas e consumidores.

    No documento, a CNI afirmou que cada ponto percentual da taxa Selic representa R$ 40 bilhões de despesas anuais com juros, para mais ou para menos. Com a taxa hoje na casa dos 10,5% ao ano e a inflação esperada em 3,83% nos próximos 12 meses, Alban avaliou que o cenário econômico global deixa o Brasil em desvantagem em relação a outros países.

    “Com os sinais de desaceleração da inflação e o cenário global de cortes nas taxas de juros, o Brasil deve aproveitar o momento para reduzir a Selic. A manutenção de uma política monetária tão conservadora coloca o país em uma posição desfavorável na competitividade global e penaliza o crescimento econômico”, destacou.

    Segundo o CNI, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking global da taxa de juros reais ao ano, com 6,42%, atrás apenas de Turquia (12%) e Rússia (7,55%). O valor estaria acima de outros países em desenvolvimento, como África do Sul (3,89%) e Índia (1.15%), e superior até a de países desenvolvidos, como o Reino Unido (2,39%).

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    A “exportação de deflação” pela China e a redução global das taxas de juros pressionam a inflação brasileira para baixo, mas não surtem efeito, conforme o documento. Impulsionada pelos baixos custos de produção e elevados subsídios governamentais, a China manteve suas exportações a baixos custos desde 2019. Contudo, o CNI alertou para uma possível mudança nesse cenário.

    “Com o aumento do protecionismo em várias economias e a possibilidade de a China enfrentar restrições fiscais, o efeito deflacionário dos produtos chineses pode diminuir ou até desaparecer. Se isso ocorrer, o Brasil deverá estar preparado para enfrentar um cenário de inflação crescente, o que pode resultar em novas elevações na taxa de juros”, diz trecho da nota.

    O governo federal tem mostrado preocupação quanto à inflação. Nesta quarta-feira, 11, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos e que a inflação “preocupa um pouquinho”. O petista, no entanto, ponderou que a solução para este eventual aumento não pode ser a elevação dos juros pelo Banco Central.

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