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MST comemora fim de CPI sem relatório: ‘derrota da bancada agromilitar’

Parecer do deputado Ricardo Salles (PL-SP) não foi à votação antes do prazo para o fim dos trabalhos da comissão, nesta terça

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 set 2023, 10h11 - Publicado em 28 set 2023, 10h01

O encerramento da CPI sobre o MST sem a votação do relatório final do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), nesta terça-feira, foi comemorado nesta quarta pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que classificou o desfecho como “uma derrota política da bancada agromilitar” e da “extrema-direita”. Apresentado no último dia 21, o parecer de Salles recomendou o indiciamento de 11 pessoas, mas não foi analisado pelo colegiado a tempo do prazo para o fim dos trabalhos.

“A CPI não evidenciou os reais problemas do campo, pelo contrário, foi mais um palanque político para a direita bolsonarista avançar no processo histórico de criminalização da luta em defesa da Reforma Agrária, buscando investigar as ocupações legítimas realizadas pelo MST ao longo deste ano. É neste contexto, que a CPI omite os principais problemas agrários do Brasil provocados pelo agronegócio, como o crescente desmatamento e queimadas, a grilagem de terra, a violência no campo, a super exploração do trabalho, a partir do uso de mão de obra análoga à escravidão, a destruição e contaminação dos bens naturais pelo uso de agrotóxicos”, afirmou o movimento em nota.

Para o MST, a Comissão Parlamentar de Inquérito serviu como uma forma de “intimidação e perseguição contra as lideranças Sem Terra que lutam pela democratização do acesso à terra e por um projeto popular no Brasil” e também de “tentativa de criminalização”.

“Superada mais uma tentativa de criminalização, seguiremos em luta. Esta CPI em nenhum momento intimidou a histórica bandeira da Reforma Agrária, pela qual marcharemos até que a terra seja um bem de todas e todos no Brasil. Não recuaremos da tarefa de alimentar o povo brasileiro com dignidade e justiça social”, concluiu o movimento.

Um dos fundadores do MST, João Pedro Stedile, que prestou depoimento à comissão em agosto, se manifestou em uma rede social sobre a “derrota” da CPI. “Com muitas despesas de dinheiro público e cenas teatrais, finalmente os parlamentares de extrema-direita que desde maio atacaram o MST, foram derrotados. Nem sequer aprovaram um relatório. Espero que sejam mais responsáveis e se preocupem com os verdadeiros problemas do povo”, escreveu.

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