MP investiga o sumiço eterno de “Jonas”, líder do sequestro de Elbrick
Mais de quarenta anos depois do episódio, o Ministério Público Federal tentará resolver uma obscura questão da história do Brasil nos tempos de chumbo: onde está o corpo de Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, líder do grupo que sequestrou Charles Elbrick. O MPF abriu inquérito para saber qual onde estão os despojos de Jonas. […]
Mais de quarenta anos depois do episódio, o Ministério Público Federal tentará resolver uma obscura questão da história do Brasil nos tempos de chumbo: onde está o corpo de Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, líder do grupo que sequestrou Charles Elbrick. O MPF abriu inquérito para saber qual onde estão os despojos de Jonas.
O guerrilheiro comandou uma das raras ações de êxito da guerrilha armada. Ocorrida em setembro de 1969, o sequestro culminou na libertação de quinze presos políticos após a soltura do embaixador – entre eles, José Dirceu. Jonas, porém, foi sequestrado e assasinado semanas depois da libertação do embaixador.
Um laudo de sua morte, revelado por reportagem da Folha de S.Paulo, indicou que ele teria sido enterrado no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo. O Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Plásticos de São Paulo e Região, autores do pedido de investigação, querem desde o ano passado à ajuda do MP para descobrir onde estaria os restos mortais do líder.